A Rua Nilo Peçanha é transformada todos os dias em depósito de lixo do mercado Joia, que fica na esquina com Rua Tiradentes, no Ingá. Leitora da coluna diz que ao lado de baratas e ratos até gambás circulam em meio aos detritos. “Além desse retrato de falta de respeito e higiene, trata-se de um desrespeito com a área pública, pois o mercado domina parte do espaço público ora com caixas de madeira durante o dia, ora com seu lixo”, reclama a leitora.
Se observarmos bem, veremos que a maioria dos domicílios faz a mesma coisa. Quem mora em casa, coloca nas calçadas os sacos de lixo (e utensílios velhos que não servem mais, inclusive móveis), esperando que alguém venha recolher. Quem mora em prédios costuma fazer a mesma coisa, só que joga seu lixo doméstico pelas colunas de lixo, os funcionários da limpeza juntam tudo dentro dos sacos pretos e as calçadas em frente aos (lindos?) prédios vira uma montanha de lixo todos os dias. Tal prática está longe de ser exclusiva dos estabelecimentos comerciais.Todos fazemos isso, há anos, absolutamente alheios ao prejuízo que isso causa à coletividade. Mas na hora de reclamar dos outros, aí sim, somos muito eficientes!