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Ingá reclama reabertura de praça que virou canteiro de obra que não acaba

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A reabertura da Praça César Tinoco, no Ingá, está sendo reclamada por moradores do bairro. Um abaixo-assinado passado através do site Change.org, já conta com centenas de assinaturas pedindo para a prefeitura de Niterói devolver a área de lazer do bairro, transformada em canteiro de uma obra que não acaba.

A praça está suja e ocupada por alojamentos de operários e material para a revitalização da Rua Paulo Alves. O projeto orçado em R$ 4,4 milhões deveria ser concluído em dezembro.

Espaço para brincadeiras e banho de sol de crianças e a prática de ginástica de adultos e idosos, a pracinha do Ingá vai precisar de uma boa reforma depois que for desocupada pela empreiteira contratada pela prefeitura.

O ex-prefeito Rodrigo Neves fez grande alarde ao anunciar as obras de modernização da Rua Paulo Alves. Prometeu entregá-las em setembro do ano passado, antes das eleições. Em novembro, o anúncio era de que ficariam prontas em janeiro. O atual prefeito, Axel Grael, ainda não conseguiu entregar a obra e o atraso já chega a oito meses.

A Emusa, empresa municipal responsável pela execução do projeto da Paulo Alves, informava em novembro que a conclusão da última etapa dependia apenas da liberação na Justiça de uma última desapropriação. Foram quatro imóveis desapropriados para o alargamento da via.

Importante ligação do Ingá com o Centro, a rua deverá passar de três para quatro faixas de trânsito, entre a Presidente Pedreira e a Casimiro de Abreu. A quarta faixa em direção ao Centro será exclusiva para ônibus. As intervenções incluem a requalificação de todos os passeios, paisagismo e instalação de fiação subterrânea.

Falta a Enel, concessionária de energia elétrica, remover alguns postes para dar lugar à nova pista de rolamento dos ônibus.

Mesmo com a pandemia as praças de Niterói estão em uso controlado, caso do Campo São Bento. No Ingá, as crianças vão ter que esperar bem mais. Isto porque a praça César Tinoco ainda terá que passar por uma reforma geral. Esta, se acontecer, não deve acabar antes do fim deste ano.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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