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Gripe aviária chega à praia de Niterói; saiba como evitar o contágio

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Fregata contaminada com o vírus H5N1 foi encontrada na praia de Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói

A gripe aviária (H5N1) chegou à praia de Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói. O vírus foi encontrado em uma Fregata morta na areia e o caso foi confirmado ontem (5) pelo Governo do RJ.  As secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.

“Alertamos que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres/exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (qualquer espécie). O cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município”, diz o secretário de Agricultura, Flávio Campos Pereira.

Com esse registro, subiu para seis o número de casos de Influenza Aviária. A ave encontrada em Niterói é da espécie Tesourão (Fregata magnificens); as demais são da espécie trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus). Na última sexta (2), duas aves foram encontradas em São João da Barra, no litoral Norte Fluminense.

Dos casos registrados no estado, além deste de Niterói, três ocorreram em São João da Barra, um foi identificado no Rio, e um em Cabo Frio. A SES-RJ e a Seappa emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. Lembram que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).

A SES-RJ orienta profissionais das unidades de saúde que estejam atentos, durante triagem e atendimento médico, a casos de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres. Havendo suspeita, a coleta de amostras é recomendada, independentemente do dia de início dos sintomas, incluindo os casos em unidade de terapia intensiva (UTI).

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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