Segundo o MP, o esquema foi articulado para o recebimento de propina paga por empresários do setor aos agentes públicos da cidade. De acordo com a investigação realizada pelo MPRJ em parceria com a Polícia Civil, entre os anos de 2014 e 2018, foram desviados aproximadamente R$ 10,9 milhões dos cofres públicos para pagamentos ilegais.
O Portal da Transparência, da prefeitura de Niterói, mostra que desde 2013 os consórcios de ônibus Transnit, presidido por João dos Santos Silva Soares, sócio da Auto Lotação Ingá; e João Carlos Félix Teixeira, presidente do consórcio TransOceânico e sócio da Viação Pendotiba, receberam da prefeitura de Niterói, através do Fundo Municipal de Transporte, R$ 77,8 milhões.
A partir de 2016, quando Rodrigo Neves assumiu seu segundo mandato na prefeitura de Niterói, o desembolso do Fundo Municipal de Transporte para as empresas de ônibus triplicou, passando de R$ 4 milhões para R$ 12 milhões, em média, a cada um dos dois consórcios. Em 2018, as empresas já receberam R$ 15,5 milhões (TransNit) e R$ 19,2 milhões (TransOceânico).
A denúncia do MP feita à Justiça, que autorizou a prisão preventiva dos acusados, acrescenta que Rodrigo Neves recebia 20% do que a prefeitura pagava às empresas de ônibus a título de ressarcimento pela gratuidade de passagens para idosos e deficientes físicos.
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