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Furto de placas de bronze dificulta a visitação a jazigos do Parque da Colina

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O furto de placas de bronze no cemitério Parque da Colina, em Niterói, prejudicou a visitação a um dos seus mais de 30 mil túmulos neste último Dia de Finados. Muita gente não conseguia encontrar os jazigos sem identificação. A administração informava apenas o número das sepulturas.

A todo instante alguém procurava o escritório do cemitério para encontrar a sepultura de algum ente querido. Diferentemente das necrópoles tradicionais, o Parque da Colina não tem túmulos construídos acima do solo. Os jazigos ficam sob o gramado, identificados por lápides. Muitas das feitas em bronze foram furtadas. Escaparam somente as com nomes e números gravados em granito.

A confusão foi maior, com gente perdida pelo imenso gramado em busca da sepultura de parentes e amigos, porque não tinha nenhum funcionário para levar os interessados até o jazigo procurado.

Apesar de cobrar R$ 25.126,50 por um jazigo e mais uma taxa de manutenção anual de R$ 335,00, o cemitério alega que tem apenas três seguranças por período para vigiar sua área verde imensa. O Parque da Colina tem algumas comunidades na vizinhança, o que poderia facilitar o esconderijo dos larápios.

A administração está pedindo às pessoas prejudicadas pelos furtos para que compareçam ao cemitério. É para providenciarem a confecção das novas placas com os nomes dos mortos em granito, em vez de bronze.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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