Todo mundo ridicularizava o prefeito Odorico Paraguaçu, da novela O Bem Amado, que construiu um cemitério em Sucupira, mas não conseguia um defunto sequer para inaugurar a obra. Em Niterói acontece o contrário. O prefeito Rodrigo Neves acabou com um serviço de utilidade pública do município, que era a venda de caixões a preço de custo. A família podia escolher o ataúde do mais comum ao mais sofisticado. Agora, só comprando em funerárias particulares.
Antes, para fazer um sepultamento não precisava de intermediário. Tudo era tratado no Cemitério do Maruí. Com a nova sistemática adotada pelas Prefeitura de Niterói, que entregou tudo nas mãos dos papa-defuntos, os niteroienses ficaram sujeitos à tabela praticada por esses agentes funerários.
O negócio parece ser bom, já que é concorrido. Funerárias estão abrindo lojas próximas aos hospitais da cidade, como na Marquês do Paraná, entre o Antônio Pedro e o Icaraí; na Dr. Celestino, perto do HCN; e na Mário Viana, nas proximidades do Santa Martha.
Pela hora da morte
O caixão mais barato custa R$ 2.800,00; o mais caro, R$ 8.500,00. As funerárias aceitam o pagamento no cartão em até seis meses, sem juros. Também oferecem o “Pós-Vida Niterói”, plano de assistência funeral, sujeito à carência e com mensalidade de acordo com a idade do futuro de cujus.
Se a família optar pelo Cemitério Parque da Colina (particular), somente a sepultura custará R$ 24.361,60. Se preferir a cremação do corpo, o custo do serviço funerário é de R$ 3.800,00, fora as despesas com aluguel da capela para o velório.
Outro fato assombroso é que o Serviço Funerário e os cemitérios municipais sempre foram ligados a Secretaria de Saúde, mas Rodrigo Neves passou-os primeiramente para a Secretaria Executiva e agora para a Secretaria de Obras. Nelas esteve na primeira e está à frente na segunda o espírito empreendedor de Vítor Júnior, que enterrou R$ 1,4 milhão em obras no Cemitério do Maruí, que não aparecem à vista.
O cemitério São Francisco Xavier está em péssimo estado. Sepulturas abertas e quebradas e o mato tomando conta (foto) formam um cenário macabro. No cemitério municipal de Itaipu, nem sempre há coveiros para realizar sepultamentos, e o quadro de completo abandono não é diferente de Charitas.
CARTA ABERTA AO RESPONSÁVEL PELA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE NITERÓI
Excelentíssimo Sr. Deputado
Professor Waldeck Carneiro
Reiteramos o nosso apoio irrestrito à sua administração na Educação Municipal de Niterói representado na FME pelo Dr. Bruno Ribeiro e na SMECT pela professora Flávia Monteiro.
São inegáveis os avanços e as conquistas dessa equipe que o representa na Educação do Município de Niterói, o que motiva ainda mais o dia-a-dia dos profissionais comprometidos com a educação de qualidade na Rede Municipal de Ensino de Niterói, seja na esfera administrativa, pedagógica ou jurídica. Estamos juntos e juntos continuaremos para o bem do ensino de qualidade ministrado na Rede Municipal de Educação de Niterói.
Bem, na contramão de todo o nosso elevado ânimo e otimismo com os avanços e conquistas mencionadas está a nossa decepção com o descaso ao nosso direito à incorporação conforme previsto na Lei 1.164/1993 e bem como na Lei 3.251/2016. Por que os servidores da Fundação Municipal de Saúde têm o seu direito reconhecido e os da FME não? Por que o processo 210/4998/2018 o qual contempla todos os servidores ativos e inativos da FME com a incorporação e que está devidamente instruído continua parado no gabinete da Presidência da FME desde de 05/12/2019 ?
Por que essas pessoas da FME foram contempladas em 03/12/2015 e nós continuamos esperando???Proc. 210000050/2015 (NADIA LOPES DA SILVA);Proc. 210002562/2015(REGINA DE ALMEIDA DUTRA);Proc. 210002655/2015 (ROSSANA PAULA GOMES DE SOUZA); Proc. 210000806/2015 (ELIZABETH TEIXEIRA PEREIRA DONNOLA);Proc. 210003188/2015 (IVELISE MARTINS TEIXEIRA);Proc. 210001629/2015 ( MARIA CRISTINA BITTENCOURT);
Na certeza de podermos contar com a sua atenção e consideração aguardamos a sua valiosa intervenção para a solução desse impasse indigesto impasse.
Servidores da FME com direito à Incorporação-Processo 210/4998/2018
Base Legal : Lei 1.164/1993 e 3.251/206
A melhor coisa é que eles experimentem o serviço funerário, assim vão tomar do próprio veneno ( literalmente).
vc sabe que a prefeitura quer privatizar os cimiterios
Estão lucrando até com a morte. Secretaria de Obras? Secretário? Não dá nem pra morrer.
Alguém está levando vantagem com esta decisão. Será o prefeito? Ou será alguém do secretariado. Isto aconteceu no Rio de Janeiro e ultrapassou a barreira para a nossa cidade.
Sabe quem paga o pato? A população, sempre ela.