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Funcionários do Getulinho ficam sem salário e sem transporte

Escrito por Gilson Monteiro às 12:51 do dia 6 de janeiro de 2016
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06jan

photo_933191970093935Além de não pagar os salários dos funcionários do Getúlio Vargas Fiilho, o Getulinho, no Fonseca, o Instituto Ideias, que faz a gestão do hospital graças a um contrato de R$ 92,6 milhões com a Fundação Municipal de Saúde de Niterói, deixou de pagar o vale-transporte daqueles que recebem menos. A direção da organização social Ideias ainda espera receber R$ 700 mil da prefeitura de Niterói, relativos ao valor de R$ 26,3 milhões empenhados em 2015. Na sexta-feira, técnicos do laboratório e do Raios-X, que estão sem pagamento desde novembro, vão se reunir com a diretora Patrícia Gomes e pretendem parar de trabalhar, se até lá não tiverem a situação regularizada. Os funcionários da limpeza também não receberam o 13° salário. O Getulinho é o ítem principal das promessas de campanha do prefeito petista Rodrigo Neves, mas o prédio do hospital ainda está longe de ser inaugurado. Desde 2013, o hospital tem a gestão da organização social de saúde Ideias, mas seu funcionamento se resume à emergência e à clínica médica instaladas ao lado do canteiro de obras. Sem CTI ou centro cirúrgico, o Getulinho engrossa a fila de espera por cirurgias no hospital Orêncio de Freitas, no Barreto, que já tem mais de 1.800 pacientes adultos e crianças aguardando a vez.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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