As quatro únicas irmãs de caridade que prestam serviços no Asilo Santa Leopoldina, criado há 167 anos em Niterói por Dom Pedro II, estão sendo convocadas pela madre superiora da Irmandade São Vicente de Paulo a se transferir para o hospital da associação religiosa, na Tijuca, Rio de Janeiro.
Segundo Paulo Roberto Sad, provedor da instituição mantenedora do Colégio São Vicente de Paulo, na Rua Miguel de Frias, em Icaraí, Niterói, ali já atuaram cerca de dez freiras. Hoje, restam apenas as irmãs Ângela, diretora do colégio, Bernadete, do Colégio São José (para estudantes carentes) e da Capela Nossa Senhora das Graças; Aparecida, diretora da creche; e Irmã também chamada Bernadete, responsável pelo ensino religioso nos dois colégios.
O complexo escolar e religioso mantém o São Vicente, com dois mil alunos, a Creche Comunitária com 60 crianças e o Colégio São José com 300 bolsistas.
— As irmãs sempre prestaram um serviço extraordinário junto às pessoas mais carentes e um trabalho fantástico na formação religiosa e moral de toda a comunidade vicentina — disse o provedor Paulo Roberto Sad.
Niterói não pode perder essas quatro irmãs preciosas que dão continuidade a um trabalho que começou há mais de um século e meio na cidade. A madre superiora alega que por falta de vocação religiosa, não vem havendo renovação na irmandade. Já o arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, disse estar buscando encontrar um caminho que não interrompa essa tradição religiosa.
Prezado Jornalista Gilson Monteiro. Espero que se encontre uma solução boa para o Colégio São Vicente de Paulo, na continuação da atuação das Irmãs. É fundamental que a escola dê sequência aos grandes trabalhos sociais, beneficentes e educacionais que realiza em favor de tantos e em benefício da cidade de Niterói. Há obras que são patrimônio de Niterói e, na área de educação, o São Vicente merece destaque.
E, de outro lado, eu também espero a volta do Ir. Amadeu, recuperado, para Niterói. Aqui é o lugar dele, junto das crianças, dos pais, dos funcionários e toda a imensa multidão de alunos que já se formaram no Abel. Trabalhei com Ir. Amadeu mais de 40 anos e sei avaliar a sua figura no desenvolvimento da obra educacional do Abel. Ele é “nosso”. é de Niterói. Esperamos o seu breve retorno.
Estudei no CSVP e o trabalho das irmãs e da comunidade Vicentina são a alma desta instituição. A casa de Santa Luiza e São Vicente não pode perder o seu porto seguro. A diocese tem que ser atuante e buscar os melhores esforços para manter e ampliar o número de irmãs dedicadas as atividades junto ao colégio e a comunidade. A ASPAM tem que se mobilizar também, ser atuante e pedir a permanência. Um absurdo.
Fiquei muito triste ao saber que as irmãs deixarão o São Vicente. Por quase trinta anos trabalhei nessa cada sob o comando de várias diretoras e me lembro com carinho de todas elas. Acho que muito se perderá se elas partirem e eu temo que esse meu colégio não seja mais a casa de Santa Luiza e de São Vicente. Não permitam que isso aconteça.
Estudei desde a primeira serie primaria ate o termino do segundo grau no colegio Sao Vicente de Paulo e conheco todo o trabalho comunitario prestado pelas freiras .E um trabalho maravilhoso que auxilia inumeras pessoas carentes,um trabalho de longos anos.Estou muito triste com essa noticias.A sociedade precisa se mobilizar pra nao deixar que isso aconteca!
Sei que Deus já está no controle,desse caso estou orando por isso,minha filha e da creche tem dois anos de idade e já ama essas irmãs,tem um carinho enorme pelas crianças,e muitos anos ali cuidado com muito carinho daquele lugar,mais confio em Deus e sei que vai dar tudo certo,e elas irão continuar aqui.
Precisamos dela, são nosso apoio, nosso porto seguro. São 6 anos que trabalho junto a elas, se tirar sentiremos muita falta, e elas sentirão muito também,Pode chegar a depressão, não queremos isso! Estamos todos na torcidas, que tudo vai dar! Deus esta conosco! ?
A remoção das irmãs de caridade do Colégio São Vicente de Paulo, acaba com a tradição com o que nós, pais de alunos do colégio, buscamos nessa instituição.
A presença delas no dia a dia das crianças é fundamental para a formação da família católica.
É inadmissível !!!!
Estudei a vida toda no SVP. Meu pai trabalhou 40 anos lá. O trabalho das irmãs eu acompanho de perto até hoje. Escrevi uma carta para a superiora e deixei pessoalmente na casa mãe em Paris, e também uma no Vaticano, para o Papa. A comunidade já está se mobilizando e é preciso muita união, pois se elas forem embora os trabalhos à comunidade serão perdidos. Obrigada Gilson por acompanhar esta história.
É uma pena!!Precisamos pedir ao pai para que Mande mais operários
Se, de fato, as Irmãs saírem da escola é importante que os responsáveis vejam como será dada continuidade ao Colégio, mantendo-o como escola católica e com o carisma vicentino. Afinal, uma escola católica e toda a obra das Irmãs são uma grande riqueza para Niterói e a cidade não pode perder. Estamos aí para colaborar no que for possível.
Essa perda causaria uma grande falta na estrutura religiosa e disciplinar nos dois colégios, causando um enorme queda no conjunto de todas as tradições da Escola, tendo como uma das mais tradicionais detida região. Isso ñão pode acontecer, elas vão fazer muita falta e também terminar um um trabalho tradicional nas duas escolas e Capela São Vicente de Paula.
Tendo uma Tia que ali prestou seus serviços religiosos e hoje os exerce em outra escola, me entristece esta perda para Irmandade se afastar de Niterói. Respeito a opinião da Madre, mas cabem todos os esforços não para manter as Irmãs que lá estão, mas compor um quadro mínimo destas.
Não podemos perder as irmãs , o trabalho que elas fazem e uma benção de Deus
Espero que as irmãs responsável pela transferência delas volte a avaliar a falta que elas vão fazer a toda a comunidade de Niterói, principalmente o colegio