Instalado há103 anos na esquina das ruas Silva Jardim com Visconde do Rio Branco, o Fluminensinho já teve seus dias de glória, conquistando títulos no esporte náutico, no campeonato carioca. Ao lado dos clubes niteroienses Gragoatá e Regatas Icaraí, o Fluminense fundou a Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro.
O centenário clube brilhou também no futebol de salão, no basquetebol e no vôlei. Já teve mais de 500 sócios, quadro social hoje reduzido apenas a 20 pagantes. O número é suficiente apenas para compor a diretoria, presidida por Antônio Copolilo, 79 anos. Ele vai todos os dias ao clube que frequenta desde os cinco anos de idade, chova ou faça sol.
A sede tem um ginásio coberto, duas piscinas, bar, banheiros, mas não tem sala para reunião da diretoria. Os troféus e medalhas do passado ficam guardados num quarto.
A receita é tão pequena, que não dá para ter empregados. Dois rapazes cuidam da piscina e da faxina, em dois dias da semana.
No verão, tem movimento quando os moradores do bairro frequentam a piscina, mediante o pagamento de uma taxa simbólica.
No restante do ano acontecem alguns churrascos em fins de semana, que dão alguma receita ao bar.
Toninho, como é conhecido o presidente, é um heróico resistente, que luta para não quer deixar desaparecer a sua história e a de seu clube do coração.
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