Em reunião com dirigentes da Unimed Rio, no dia 3/10, a ANS comunicou que teriam um prazo de 30 dias para vender a carteira de clientes. No dia seguinte (04/10), técnicos da ANS reuniram-se também com representantes da Unimed do Brasil, Central Nacional das Unimed, Seguros Unimed e da Federação Rio da Unimed, para reafirmar que o prazo para a liquidação da Rio vai se expirar em 02 de novembro e, até lá, espera uma resposta do sistema Unimed sobre como pretende absorver a carteira de beneficiários.
O presidente da Federação Rio das Unimed’s, Euclides Malta Carpi, está convocando os presidentes das Unimed’s singulares do Estado do Rio para uma reunião do Conselho dia 14/10 (sexta-feira), quando deverão “definir o melhor caminho a ser seguido” por elas.
Carpi adverte que a possível liquidação da Unimed Rio “afetará de forma avassaladora nosso estado”. Acrescentou também que dentre as hipóteses para a migração dos cerca de um milhão de beneficiários da cooperativa carioca “há o risco de venda da carteira para a concorrência”.
As Unimed’s do Estado do Rio, dentre elas a Leste Fluminense (que atende Niterói e São Gonçalo), deverão se preparar para receber os beneficiários da Rio, caso não queiram vê-los absorvidos por operadoras privadas de planos de saúde. Procurado pela coluna para informar como a Leste Fluminense pretende absorver (ou não) parte daquela carteira, o presidente Alan Onofre não respondeu ao e-mail que lhe foi enviado.
Com 5.423 médicos cooperados, a Unimed Rio tem uma receita anual de R$ 5 bilhões. Mas como acumulou nos últimos anos um déficit de R$ 1,9 bilhão e possui um patrimônio de R$ 1 bilhão, a operadora está desde o ano passado em um regime de direção fiscal da ANS. Chamados para fazer um aporte de R$ 500 milhões, os cooperados não aceitaram o remédio amargo para salvar a cooperativa da insolvência. Apenas um pequeno grupo de médicos decidiu aportar voluntariamente algum capital, mas a solução não teria satisfeito as exigências da ANS.
A direção fiscal é feita por agente nomeado pela ANS que elabora relatórios reportando dados da empresa, analisando medidas de saneamento e avaliando os dados contábeis e econômico-financeiros. Segundo a ANS, 30% das operadoras sob direção fiscal recuperam-se e voltam a funcionar normalmente depois de saneados seus balanços.
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