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Fim das cabines de pedágio da ponte vai engarrafar mais o trânsito de Niterói

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Na descida da ponte, veículos encontram sinal fechado na esquina de Jansen de Melo com Marechal Deodoro, onde já deveria haver um mergulhão

Com o fim das cabines de pedágio da ponte, os veículos que vêm do Rio de Janeiro vão acessar diretamente as quatro saídas para Niterói. Aí, então, o trânsito vai ficar ainda pior do que está hoje. Carros, ônibus, caminhões e motos em direção ao Centro e à Zona Sul vão continuar formando longas filas no sinal fechado da Avenida Jansen de Melo com Rua Marechal Deodoro, com reflexos na própria ponte. Há quatro anos, a prefeitura de Niterói promete construir um mergulhão para acabar com o cruzamento.

Nas descidas para a Alameda São Boaventura e avenidas do Contorno e Feliciano Sodré o congestionamento também deverá se repetir depois que os veículos deixarem de fazer uma parada nas cabines da praça do pedágio.

Saiba como será cobrado o pedágio da ponte

Em junho, a concessionária EcoPonte vai iniciar os testes com o sistema de cobrança “free flow”, que a CCR já opera desde 31 de março com três pórticos eletrônicos instalados da Rodovia Rio-Santos (BR-101), no trecho localizado entre Itaguaí, Mangaratiba e Paraty, no Estado do Rio de Janeiro. As cabines de pedágio serão substituídas por pórticos eletrônicos e a cobrança do pedágio será feita através da leitura das placas dos veículos ou de tags afixadas nos parabrisas.

Mergulhão na Marechal Deodoro

A prefeitura de Niterói, que não consegue controlar o trânsito e prefere manter uma indústria da multa, culpa a ponte pelos transtornos que motoristas enfrentam diariamente na cidade.

Há quatro anos, foi lançado com pompa e circunstância o Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), providência instituída pela Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Nº 12.587/2012). Mas quase nada saiu do papel, como o projeto de construção de um mergulhão no cruzamento da Rua Marechal Deodoro com a Avenida Jansen de Melo, no Centro. A obra estava prevista para durar dez meses, mas até hoje o que se vê é um congestionamento com reflexos em todo o entorno.

A intervenção faria com que os veículos que saem da Marechal Deodoro com destino à Ponte Rio-Niterói seguissem pela passagem subterrânea e acessassem a Rua São Lourenço, passando pela Travessa Indígena, que seria ampliada para receber o fluxo de veículos. Com isso, a descida da ponte pela Jansen de Melo, em direção ao Centro e a Icaraí, ficaria livre do semáforo instalado na esquina do supermercado Guanabara.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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