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Filme de niteroiense nas telas da Europa

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O cineasta niteroiense Daniel Camargo teve seu documentário “George Hilton – o Mundo É dos Audazes” exibido este mês no Festival Agenda Brasil, em Milão, e selecionado para os festivais de Salento, na Itália, e o Sitges – Festival Internacional de Cinema Fantástico da Catalunha, na Espanha. O filme é sobre o ator uruguaio que marcou época no cinema italiano em produções do chamado faroeste espaguete.

Daniel Camargo nasceu em Niterói, RJ e desde os 5 anos queria trabalhar com cinema. Não sabia como, mas sabia que queria e podia contar histórias através de imagens em movimento e som. Com pouco mais de 10 anos, procurava livros sobre o assunto, não importasse a língua. Uma das grandes fontes de informação era a revista brasileira Cinemin, especialmente os artigos de A.C. Gomes de Mattos, Gil Araújo e Sergio Leemann sobre o cinema clássico mundial. 

Um de seus primeiros professores foi o cineasta Luís Carlos Lacerda, de filmes como Mãos Vazias e Leila Diniz. O aprendizado continuou com o Curso de Cinema da Universidade Federal Fluminense, um dos mais prestigiosos do Brasil. A partir de 1997 começou a trabalhar atrás das câmeras em longas-metragens nacionais e estrangeiros como For All – O Trampolim da Vitória, O Xangô de Baker Street, O Sabor da Paixão, entre outros.

Ensinou História do Cinema no Brasil e em Angola e em 2007, publicou, em co-autoria com Fábio Vellozo e Rodrigo Pereira, o livro “Anthony Steffen – A Saga do Brasileiro Que Se Tornou Astro do Bangue-Bangue À Italiana” (Editora Matrix). Trata-se da biografia do ator ítalo-brasileiro Antonio de Teffé, que se tornou um dos grandes astros do western spaghetti.

Daniel dirigiu, para o Canal Brasil (Globosat), o documentário Antonio Meliande – Pau pra Toda Obra e a minissérie Boca do lixo: a Bollywood Brasileira, produções que versavam sobre o cinema popular brasileiro dos anos 60 e 70.

Seu trabalho mais recente é o documentário George Hilton – o Mundo É dos Audazes, uma co-produção brasileira-italiana sobre o ator uruguaio George Hilton, outro sul-americano que se tornou astro do cinema popular italiano, em uma época em que pistoleiros e assassinos misteriosos duelavam pelas telas do cinema italiano (e mundial) com Fellini, Pasolini, Visconti e Antonioni. Este cinema, outrora desprezado pela crítica, foi reavaliado e conquistou a admiração de cineastas como Quentin Tarantino. O diretor americano reconhece esta influência em sua obra e, em seu último trabalho, Era Uma Vez em Hollywood, faz uma homenagem explícita a George Hilton.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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