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Fé na preservação ambiental de Várzea

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Sidney Faria fala aos religiosos sobre a importância de preservarem a flora e a fauna do Monte das Orações

Para corrigir e evitar a degradação ambiental do Monte das Orações, na Serra da Tiririca, entre Niterói e São Gonçalo, que é frequentado por cerca de 12 mil fiéis de mais de 70 igrejas de diversas denominações e religiões que deixam montanhas de lixo nas trilhas e no mato, a Preserv (Associação de Preservação Ambiental de Várzea das Moças) promove neste sábado (20/01), a partir das 9h, um mutirão para a manutenção do local.

Sidney Faria, presidente da Preserv, e moradores do bairro de Várzea das Moças, na zona rural de Niterói, vão instalar degraus na entrada da trilha; limpar uma área para estacionamento; plantar mudas de vegetação nativa; instalar coletores de lixo e placas de orientação aos usuários do monte. Vão participar também voluntários da Igreja Bola de Neve, além de funcionários do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin).

Transformado em um local de meditação e de orações, o monte é um dos pontos mais frequentados do Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset), segundo monitoramento feito pelo Inea.

Mulheres, homens, idosos e crianças sobem com dificuldade uma trilha de areia e mato, com alguns degraus improvisados, para orar e meditar. A preocupação da Preserv e de moradores de Várzea das Moças é a de que, “não obstante às bençãos e a liberdade de expressão religiosa, a degradação ambiental e o transtorno social atingiram proporções alarmantes, devido à grande circulação de pessoas no local”.

Em junho, a Preserv e o Inea se reuniram com lideranças de igrejas cujos fiéis frequentam o Monte das Orações procurando estabelecer normas para a sua utilização. Todos reconheceram a urgência dessas medidas.

Acampar não é permitido no parque, mas os guardas ambientais procuram informar em vez de reprimir. Outro costume ali é a queima de pedidos em pequenas fogueiras, prática considerada crime pelas leis ambientais. O Peset e a Preserv pretendem instalar incensários para que os papéis sejam queimados de forma segura. 

Gilberto Fontes

Repórter do cotidiano iniciou na Tribuna da Imprensa, depois atuou nos jornais O Dia, O Fluminense (onde foi chefe de reportagem e editor), Jornal do Brasil e O Globo (como editor da Rio e dos Jornais de Bairro). É autor do livro “50 anos de vida – Uma história de amor” (sobre a Pestalozzi), além de editar livros de outros autores da cidade.

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