Publicidade
Notícias

‘Fanfarrão!’, ouve Rodrigo ao gravar vídeo

Publicidade

Enquanto batia bumbo no canteiro da obra milionária do túnel Charitas-Cafubá, em gravação feita para sua Coordenadoria de Mídias Sociais espalhar pela internet, o prefeito Rodrigo Neves foi chamado de “fanfarrão” por um motorista que passava na hora, como mostra o site do jornal O Globo (clique aqui para ver o vídeo).

Em resposta ao motorista que gritava “prefeito fanfarrão”, o reeleito repetiu “beijão, beijão”, e em seguida procurou dar lições dignas do Doutor Pangloss, personagem de Voltaire em “Cândido, o otimismo”, que dizia vivermos “no melhor dos mundos possíveis”.  Para Rodrigo, quem aponta seus erros é “turma do baixo astral, torcendo contra a cidade”.

— Esses, quando fizemos a primeira detonação (do túnel), diziam que era estouro de bombinha. Para esses mal-humorados que torcem contra Niterói… Para a felicidade de todos nós de Niterói, esta obra está saindo do papel. Para aqueles que torcem contra e sempre veem defeito em tudo, para esses, infelizmente, a obra está acontecendo — disse Rodrigo Neves aos internautas cercado por assessores comissionados.

Estão sendo gastos R$ 310 milhões (R$ 292 milhões financiados em 25 anos pela Caixa Econômica), sem contar com os aditivos, para a construção da obra da Transoceânica (que incluiu o túnel). O serviço está a cargo de um consórcio formado por uma das empresas de Ricardo Pessoa, empresário condenado pela Operação Lava-Jato, que em ligação grampeada pela Polícia Federal, um dia antes de ser preso, chamava Rodrigo Neves de “meu chefe”.

O túnel, que seria para reduzir o tempo de viagem de moradores da Região Oceânica em direção ao Rio de Janeiro, perdeu grande parte de sua finalidade com a decisão da CCR Barcas suspender a circulação dos catamarãs de  Charitas à Praça Quinze, das 12h às 16h.

Como toda boa obra mal planejada, a TransOceânica soma mais este problema à lista de erros que vem acumulando, tais como redução do estacionamento junto ao comércio da Estrada Francisco da Cruz Nunes; ciclovias sobre o passeio público; sinalização tátil que conduz o deficiente visual de encontro a postes na calçada; pista para apenas um carro, sem prever entrada de garagens na Avenida Paulo Mello Kale, no Cafubá; pontos de ônibus a meio quilômetro uns dos outros e retornos distantes.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

Recent Posts

Pinheiro Junior celebra 91 anos com a família em Niterói e anuncia novo livro

Pinheiro Junior e seu novo livro –- Fantasmas Baldios – com lançamento marcado para dezembro…

25 minutos ago

Mary Wermelinger e sua dedicação à educação transformadora em Niterói

Mary Wermelinger cercada pelos seus alunos no Dia do Diretor de Escola (12/11) Niterói é…

4 dias ago

A ‘Secretaria de Shows’ e o abandono da Biblioteca Parque de Niterói

Presença de usuários de drogas nos arredores da Biblioteca Parque levaram a Academia Fluminense de…

4 dias ago

TJ-RJ derruba lei sobre carregadores elétricos em prédios de Niterói

A exigência de pontos de recarga para carros elétricos em condomínios de Niterói foi considerada…

6 dias ago

Unimed Brasil deverá assumir atendimento de pacientes da Unimed Ferj

Crise na Unimed Ferj: quem paga a conta são os pacientes A novela da Unimed…

6 dias ago

Villa Pereira Carneiro: um refúgio de paz e memória numa ponta de Niterói

Segurança e privacidade a dois quilômetros do Centro de Niterói, um privilégio de quem mora…

2 semanas ago
Publicidade