Sempre alertas, os jovens do Gaviões do Mar lembraram que em sua lei o artigo primeiro diz que “o escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais do que a própria vida”. E, assim, acreditavam que a prefeitura honraria com o compromisso firmado com eles.
— Os escoteiros estão há quatro meses se dedicando a acompanhar a visitação sem receber nenhuma ajuda de custo. Elaboramos e entregamos um texto para formalizar esse convênio com a prefeitura. Os escoteiros querem manter a visitação. Está nas mãos deles (prefeitura de Niterói) — disse André Torricelli, presidente do grupo Gaviões do Mar.
Quem pensou em visitar a ilha da Boa Viagem neste último fim de semana deu com o portão fechado. Os guias escoteiros informavam que a visitação havia sido cancelada porque a prefeitura não estaria pagando a ajuda de custo.
Somente depois da greve dos escoteiros é que a prefeitura se manifestou, hoje, dizendo que não pagou porque há “pendências bancárias” do Grupo Gaviões do Mar, e que o repasse de cerca de R$ 10 mil será feito de dois em dois meses.
Para reabrir a ilha, a prefeitura de Niterói gastou R$ 694.620,57 com a recuperação da ponte. Nessa obra, operários da empreiteira contratada usaram água mineral para misturar o concreto, como mostrou na ocasião o vídeo de um leitor.
A Ilha da Boa Viagem é administrada pelos escoteiros do 4º Grupo Gaviões do Mar, desde 1937. Tombada como patrimônio histórico pelo governo federal em maio de 1938, a ilha tem 25 mil metros quadrados. A capela em honra a Nossa Senhora da Boa Viagem foi construída por volta de 1650, mas não está restaurada. A segunda edificação mais antiga é o fortim da Boa Viagem (hoje em ruínas), com construção provável em 1702, tendo sido utilizada militarmente até o século XIX.
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