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Engarrafamento do feriadão mostra como será o verão na Região Oceânica de Niterói

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O trânsito parou no último feriadão ensolarado na Região Oceânica de Niterói

O engarrafamento de trânsito do último feriadão mostra como será o verão na Região Oceânica de Niterói. O acesso às praias deveria contar com uma engenharia de trânsito eficaz. Em vez disso, a prefeitura optou por sufocar a via principal da região com uma milionária e imprestável Transoceânica.

Agora mesmo, às vésperas dos congestionamentos de verão que se avizinham, o prefeito Axel Grael preocupa-se somente com seu marketing político, prometendo a finalização do primeiro trecho da obra da rotatória de Camboinhas.

Como se fosse uma medida saneadora do caos no trânsito, flanelinhas autorizados pela prefeitura cobram pelo estacionamento nos acessos às praias. Nem moradores dos bairros oceânicos escapam do pagamento.  Mas a Suten (Superintendência de Terminais e Estacionamentos de Niterói), autarquia a qual a prefeitura entregou a exploração das vagas, não divulga o montante arrecadado nem sua destinação.

Isto acontece em uma região que recebe muita gente nas praias de Piratininga, Itaipu, Camboinhas e Itacoatiara, principalmente nos feriadões e fins de semana. Moradores evitam sair de casa até para fazer compras diante do transtorno causado pelo tempo perdido no trânsito. Se alguém precisar de socorro urgente é outro Deus-nos-acuda.

Com o aumento da população de Maricá, cresceu o número de moradores e visitantes de Itaipuaçu cruzando com seus veículos a Estrada da Serrinha para chegar às praias oceânicas de Niterói. Agora contam até com uma linha de van, autorizada pela prefeitura de Niterói.

O prefeito Axel precisa deixar de fazer marketing para a sua reeleição. Precisa contratar um especialista em sistema viário para tentar resolver o problema do trânsito que existe em toda a cidade.

Um governo com 65 secretárias, mais de 6 mil funcionários, deveria aplicar melhor a receita orçamentária de R$ 5,3 bilhões, resultado da cobrança de um dos IPTU mais caros do país e da arrecadação de R$ 2,4 bilhões de royalties do petróleo.

Essa questão deve ser também preocupação do Ministério Público em procurar saber quais as providências estão sendo tomadas pelo poder público para solucionar esse problema do trânsito, a fim de minorar o sofrimento dos niteroienses.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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