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Enel deixa pacientes da Pestalozzi de Niterói sem atendimento hoje

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Apagão afeta serviços da Pestalozzi e centenas de atendimentos são adiados / Divulgação

A vulnerabilidade do sistema elétrico voltou a afetar a Associação Pestalozzi de Niterói. Basta uma chuva e ventania para o transformador da Enel, responsável pelo abastecimento da instituição, desarmar, deixando centenas de pacientes sem atendimento. Desde as 15h do último domingo (11), a entidade localizada na Estrada Caetano Monteiro, no Badu, enfrenta um apagão que compromete serviços essenciais.

Sem energia, os atendimentos terapêuticos e educacionais estão suspensos. O Centro Experimental Helena Antipoff precisou cancelar as aulas da manhã, afetando alunos com deficiência intelectual e múltipla. Além disso, a produção de órteses e próteses, que atende pacientes de mais de 60 municípios, foi interrompida, deixando cerca de 250 pessoas sem assistência. Entre eles, tiveram que voltar para casa dois pacientes, que viajaram cerca de três horas, vindos de Além Paraíba e de Carmo.

Apesar de ter registrado quatro chamados de emergência junto à Enel, a Pestalozzi de Niterói ainda aguarda uma previsão de restabelecimento. O superintendente da instituição, Juarez Mothe, alerta para os impactos diretos da falha no fornecimento:
“Somos uma instituição que lida diretamente com pessoas com deficiência, muitas delas em situação de vulnerabilidade. Precisamos de um atendimento mais ágil e de um canal de comunicação eficaz com a prestadora de serviço para garantir o funcionamento de atividades essenciais que não podem esperar”, enfatiza.

Diante do impasse, a entidade reforça o pedido urgente para o retorno da energia e a garantia de um fornecimento mais estável, evitando que pacientes e suas famílias sejam prejudicados a cada nova instabilidade climática.

Em nota enviada à Coluna nesta terça-feira (13) a Enel Distribuição Rio informa que “o fornecimento de energia na Associação Pestalozzi foi normalizado às 11h20 de segunda-feira (12)”.

Gilberto Fontes

Repórter do cotidiano iniciou na Tribuna da Imprensa, depois atuou nos jornais O Dia, O Fluminense (onde foi chefe de reportagem e editor), Jornal do Brasil e O Globo (como editor da Rio e dos Jornais de Bairro). É autor do livro “50 anos de vida – Uma história de amor” (sobre a Pestalozzi), além de editar livros de outros autores da cidade.

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