Em ano eleitoral, o prefeito Rodrigo Neves criou mais uma secretaria municipal, a de Políticas de Drogas, transferindo a Coordenadoria de Políticas Públicas sobre Drogas, com duas subsecretarias, para a nova pasta, aumentando para 65 o número de órgãos com status de secretaria.
A Secretaria de Saúde, que vai ser entregue ao deputado federal Chico D’Angelo num acordo político para que apoie Axel Grael à sucessão de Rodrigo, já tem duas fundações: a Estatal de Saúde, para administrar o Programa Médico de Família e a Saúde Mental; e a Municipal de Saúde que opera os recursos para hospitais e policlínicas da prefeitura.
Com a crise econômica no país e a queda do preço do barril de petróleo no mundo, vai cair a arrecadação dos royalties. Dessa forma, a Secretaria de Fazenda, que cobra um dos IPTUs mais altos do Brasil, vai precisar remanejar recursos de áreas sensíveis, como Educação, Saúde e Segurança, para a Secretaria de Administração poder cumprir o pagamento em dia da folha do enorme contingente de apaniguados ocupantes de cargos comissionados. Pelo menos até as eleições de outubro. Depois, sabe-se lá.
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