A eleição para reitor da UFF (Universidade Federal Fluminense) deverá ser decidida em segundo turno, marcado para os dias 11, 12 e 13 de julho. Concorrem o atual reitor Antônio Cláudio da Nóbrega, da chapa Juntos pela UFF, que obteve 43% dos votos no primeiro turno apurado hoje; e o ex-reitor Roberto Salles, da chapa UFF & Plural Democrática, que somou 31%. O ex-diretor da Faculdade de Direito Wilson Madeira Filho foi votado por 24,9% dos eleitores que compareceram às urnas.
Como nenhum dos três concorrentes alcançou 50% dos votos de professores, funcionários e alunos na consulta realizada esta semana na UFF, a partir de segunda-feira começa a campanha entre os dois fortes grupos.
O ex-reitor Roberto Salles cujo grupo tem afinidade e propostas semelhantes ao do candidato Wilson Madeira Filho, de apoio e valorização incondicional ao servidor, dignidade da carreira do magistério e melhores condições na estrutura dos alunos, espera caminhar junto com ele nessa reta final da consulta.
Depois a lista com o resultado final será encaminhada ao Ministério da Educação, que levará os nomes ao presidente Jair Bolsonaro. Este poderá respeitar ou não o resultado da consulta para nomear o novo reitor da UFF. Em outras universidades federais ele nomeou o dirigente máximo sem respeitar o resultado da consulta feita pela comunidade acadêmica.
A UFF tem mais de 47 mil alunos e um orçamento bilionário, e mais a responsabilidade de comandar um hospital universitário que recebe recursos dos Ministérios da Saúde e Educação, verbas do SUS e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Por isso deveria manter o seu Pronto Socorro aberto e prestando uma assistência médica de qualidade. É o que a população que não tem plano espera dos postulantes ao cargo de magnífico da maior universidade fluminense.