Com o edifício sem luz desde domingo, em Icaraí, cansado de esperar pela Enel para reparar o fornecimento de energia, Sebastião Campista, síndico do Condomínio Armando Odebrecht, precisou recorrer à Justiça. Contratou o advogado Thiago Lourenço para cobrar judicialmente da Enel a obrigação de fazer o serviço de reparo. Na tarde de domingo, um transformador ficou avariado, afetando o fornecimento de energia para o prédio da Rua Alvares de Azevedo 97, em Icaraí, Zona Sul de Niterói.
O advogado juntou à petição, além das contas de luz quitadas em dia pelo condomínio, uma cópia do post em que a Coluna relatava a falta de luz que já durava 24h, no prédio onde vive a maioria de moradores idosos.
Obtida uma liminar no plantão judiciário do TJ, ordenando que a energia elétrica fosse restabelecida em quatro horas, sob pena de multa horária de R$ 1 mil, a Enel gastou três horas mandando três equipes ao prédio. Somente a última delas conseguiu restabelecer a luz do condomínio, na madrugada desta terça-feira, após 31 horas de blecaute e pouco caso da concessionária com os consumidores.
Incompetência em série
Depois de notificada pelo plantão judiciário, de que deveria religar a luz do Condomínio Armando Odebrecht em quatro horas, a Enel gastou três horas para realizar o serviço, tempo em que mandou três equipes ao prédio, mas somente a última delas com competência para resolver o problema.
A incompetência em série da Enel é assim relatada pelo síndico Sebastião Campista: “Segunda-feira (21) chegou às 22h10m um automóvel com dois funcionários terceirizados pela Enel. Examinaram as instalações e informaram que não teriam condições de efetuar os reparos, e que iriam chamar um caminhão. Faltava luz no prédio desde às 18h30m de domingo (20).
Às 23h25m chegou um caminhão, com dois funcionários. Examinaram as instalações e informaram que também não tinham condições de fazer a religação. Não demonstram possuir conhecimento para fazer os serviços, pois precisavam de um caminhão-escada e o deles era com baú. Disseram que iam chamar outros colegas para fazer os trabalhos. Voltaram para o caminhão e foram embora sem ao menos se despedirem.
Às 00h05m chegou uma terceira equipe, em um caminhão igual ao anterior, com os funcionários Antônio Alexandre e Celso Oliveira. Examinaram o local, conversaram com um morador que é engenheiro e, demonstrando conhecer do assunto, começaram os trabalhos. À 01h05m horas desta terça-feira (22/03) restabeleceram o fornecimento de energia ao condomínio. Foram 31 horas sem luz.
Isso tudo por falta de capacidade pq enel nao tem gente mais na rua ..tudo terceirizado…mandaram pessoal capacitado com experiencia e mando embora …colocando gente nova pra pagar pouco…e gestores so sabem penaliza o que trabalham na rua….pq sao meno capacitados do que pessoal da rua …ganham um salario pra penaliza…pq que o colobaradores que trabalham nao podem divergi..os gestores incompetentes p a empresa prefere um gesto baba ovo do que capacitado
E as enpreiteiras que mandaram pessoal que tinha muita experiencia…colocando gente nova pra paga pouco….ai fica esse empurrando pq. Anel nao tem funcioario na rua so interno o o que trabalha na rua e so tercerizado…e toda mao de obra experiente foi quase toda mandada embora…pq eles querem paga pouco…a gestores sabem menos que os estao na rua..so sabe penaliza o funcionarios muito puxa saco bem menos capacidade
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Isto ocorreu exatamente aqui em São Francisco, próximo da AABB! A narrativa é idêntica sobre a Enel! Caiu um galho na rede e três quarteirões ficaram às escuras.Veio a primeira equipe que religou parte das residências mas faltou um trecho. Vieram na sexta e sábado, 4 equipes: a primeira não tinha cabo, a outra, faltava escada e à penúltima, um caminhão com escada! Tudo complementado por três veiculos e vários inspetores! Só no fim do sábado resolveram!
O acontecido foi bem parecido com o que ocorreu no condomínio Lirios do Campo 2 e Portais de Camboinhas. Uma vergonha. No condomínio Varandas em Camboinhas também. Inadmissível essa bagunça.