Dois pedidos de adiamentos levaram o julgamento do habeas corpus de Rodrigo Neves para a terceira quarta-feira de março, dia 20/3, quando haverá a próxima sessão do 3° Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O prefeito de Niterói afastado do cargo e preso desde o dia 10 de dezembro em Bangu 8, responde a procedimento investigatório do Ministério Público estadual, suspeito de ter recebido mais de R$ 10 milhões em propinas de empresas de ônibus.
Os pedidos de transferência do julgamento sobre decisão do relator Luiz Noronha, que manteve Rodrigo Neves preso preventivamente, foram feitos pelo advogado Tecio Lins e Silva, que defende o prefeito preso, mas alegou ter uma outra audiência na mesma data em Porto Alegre. O outro pedido foi do desembargador José Muiños Piñeiro Filho, que disse não ter tido tempo de examinar o processo a fundo, ainda mais em se tratando de um caso envolvendo o prefeito de uma cidade importante, justificou.
Duas desembargadoras se disseram impedidas de participar desse julgamento. Rosita Maria de Oliveira não revelou o motivo e a desembargadora Denise Vaccari Machado Paes alegou ter encontrado o nome de seu marido na capa do processo, o também desembargador José Carlos Paes.
Com o adiamento do processo de Rodrigo, os demais réus presos — o ex-secretário de Obras Domício Mascarenhas e os empresários João Carlos Felix Teixeira, do consórcio Transoceânico; e João dos Anjos Silva Soares, do Transnit, terão que aguardar atrás das grades, porque eles fazem parte da mesma investigação.
tadinho do reu. Nao fez nada nao sabe de nada. Me parece igual outro santo.
Tudo muito estranho.. a própria defesa pedir adiamento se traduz numa situação a ser acompanhada.. Existe uma resolução do CNJ que determina que os magistrados devem declarar o motivo de eventual suspeição, porém uma liminar no STF favorece a obscuridade! O Brasil precisa de transparência. As épocas de recessos e plantões são de alta periculosidade para a sociedade! Vésperas de Natal, Feriados e Carnaval tudo pode acontecer nos plantões.. um desrespeito com o réu a delonga da decisão e com o estado acusador..
Vai passar o carnaval em Bangu 8 só para brincar no Bloco Suvaco do Cabral.