Há hoje no Centro e na Zona Sul 440 pontos comerciais ofertados para alugar, de acordo com um levantamento feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói. O presidente Fabiano Gonçalves atribui isso ao valor altíssimo cobrado como luvas e aluguéis, além das taxas condominiais, luz, água, IPTU, e mais os impostos federais, estaduais e municipais que incidem nos negócios dos lojistas. – São encargos sociais, gasolina, etc, despesas que, no fim do mês, muitas vezes o comerciante não tem como pagar. Eu considero o lojista, um herói, porque não dizer um sobrevivente desta crise econômica que vem tomando conta do país. Na Zona Sul, é corajoso um comerciante que paga R$ 200 mil por um ponto da Moreira César e um aluguel que varia de R$ 10 a R$ 15 mil mensais. Ele vai ter que faturar muito para sobreviver – afirma Fabiano Gonçalves. No Plaza Shopping está havendo uma rotatividade muito grande. No terceiro piso, três lojas, a XPTO, Adictive e Carinhoso fecharam suas portas este ano. Outras cinco que haviam sido devolvidas ao shopping estão sendo reabertas com outra atividade, principalmente na área gastronômica, como a venda de chocolates, sucos e restaurantes (foto). Outro fator que também pesa no bolso do comerciante é o vale transporte. A mão de obra de Niterói vem em grande parte de São Gonçalo e, assim, o lojista tem que arcar com quatro passagens diariamente, duas de ida e duas de volta.