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Covid-19 ocupa cada vez mais as UTIs de Niterói, diz Sindhleste

Escrito por Gilson Monteiro às 09:58 do dia 25 de janeiro de 2022
Sobre: Ômicron bombando
  • Covid ocupa cada vez UTIs de Niterói
25jan
Covid ocupa cada vez UTIs de Niterói
UTIs de hospitais privados estão com 117 internados em Niterói

A Covid-19 ocupa cada vez mais as UTIs de hospitais privados de Niterói. A ocupação de leitos de tratamento intensivo aumentou 125% na última semana (17 a 24/1). Em 17 de janeiro havia 52 internados. Ontem (24) esse número passou para 117 pacientes em estado grave devido a disseminação da nova cepa da Covid-19, segundo levantamento divulgado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde de Niterói e São Gonçalo (Sindhleste).

A ocupação dos quartos particulares por pacientes de Covid-19 registrou na semana um aumento de 46%. Estavam internados até ontem (24) 92 pacientes; há sete dias eram 63. O Observatório Covid-19, da Fiocruz diz ser “esperado que o número de casos novos de Covid-19 atinja níveis muito mais elevados”. Por isso, a Fiocruz ressalta como “fundamental o fortalecimento de medidas de prevenção, com a obrigatoriedade de uso de máscaras em locais públicos, a exigência do passaporte vacinal e o estímulo ao distanciamento físico e higiene constante das mãos”.

Como a Ômicron é mais transmissível, mas os casos são de menor gravidade e  causam um número reduzido de mortes, sua ampla e rápida proliferação no Brasil poderá provocar um colapso no sistema de saúde, adverte a Fiocruz.

Covid-19 e influenza com sintomas semelhantes

Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz alertam que, com a pandemia da Covid-19 e a circulação fora de época dos vírus influenza, a temporada atual do verão também traz um alerta para disseminação dos vírus respiratórios. Por ser um período de férias escolares, festividades e alta temporada de viagens, os cuidados com a prevenção, já conhecidos pela população, se tornam ainda mais importantes. 

“A vacinação é a principal forma de prevenção que temos atualmente para ambas as infecções. Em adição, nos últimos anos, nós desenvolvemos mecanismos bastante poderosos para a prevenção de vírus respiratórios, que são as medidas não-farmacológicas. Entre elas, o uso de máscaras, distanciamento social, etiqueta respiratória e a higiene constante das mãos”, destaca Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo.

A influenza, popularmente conhecida como gripe, e a Covid-19 possuem sintomas semelhantes, com peculiaridades que diferem uma da outra. Ambas as infecções causam febre alta, dores de cabeça, tosse, coriza, mal-estar, entre outros. Desta forma, para os casos que vão além dos sintomas leves, é necessária a realização de testes para identificação do agente infeccioso e a realização de um tratamento direcionado.

A Fiocruz alerta que, em todos os quadros, o distanciamento social é essencial para evitar a disseminação das duas infecções. “Se você estiver com sintomas, ou for assintomático, no caso da Covid-19, evite ter contato com outras pessoas e use a máscara sempre que possível”, ressalta Motta.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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