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Comerciantes pedem a volta de mesas e cadeiras no Rolerzão, na orla de Piratininga

Escrito por Gilson Monteiro às 18:15 do dia 18 de setembro de 2023
Sobre: Lazer a pé
  • Rolerzão, Niterói
18set
Protesto reuniu comerciantes e frequentadores do Rolerzão, em Piratininga

Comerciantes protestaram neste fim de semana pela volta de mesas e cadeiras no Rolerzão, área de lazer criada há oito anos na orla de Piratininga. Clientes também pedem a instalação de banheiros para os frequentadores do espaço que funciona de sexta a domingo na Avenida Almirante Tamandaré, entre as ruas Maestro Eduardo Souto e Antonio Augusto da Paz.

Em um abaixo-assinado enviado ao prefeito Axel Grael, destacam a necessidade das mesas para o conforto “dos frequentadores que usufruem do serviço gastronômico e do lazer nesse agradável local”. Eles foram proibidos de usar o mobiliário por fiscais da Secretaria de Ordem Pública de Niterói (Seop).

O Rolerzão de Piratininga foi criado em 2015. A Avenida Almirante Tamandaré fica fechada ao trânsito nos fins de semana para a pista ser utilizada por ciclistas e patinadores. A esses se somam carrinhos de bebê e pessoas fazendo caminhada.

O espaço de lazer funciona às sextas-feiras das 17h às 22h; sábados e domingos das 9h às 22h. Nesses dias, além dos quiosques, cerca de 30 trailers e barracas licenciadas vendem pizza, hambúrguer, cachorro-quente, sorvete e outros acepipes.

Na página do Rolerzão no Facebook, uma moradora diz que “é imprescindível que tenha mesas e cadeiras no Rolerzão. Como uma família vai pra ali se divertir, comer alguma coisa, enquanto suas crianças brincam livres pela rua?”

Acrescenta  que “a prefeitura deveria colocar banheiros químicos ali todos os finais de semana. É horrível pensar que além dos clientes, o pessoal que trabalha ali, precisa ficar horas sem poder ir ao banheiro. Se a prefeitura fechou a rua para o lazer, ela deveria dispor de banheiros. Já vi crianças desesperadas para usar um banheiro”.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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4 thoughts on “Comerciantes pedem a volta de mesas e cadeiras no Rolerzão, na orla de Piratininga

  1. Infelizmente o distúrbio causado pelo “rolerzāo” é intolerável. Estacionam carros ao lado das barracas, inviabilizando o trânsito na única pista restante, o lixo que fica no dia seguinte e o cheio de gordura vencida são fatores que pesam no pedido que foi feito à prefeitura para moderação do “evento”. Se é impossível de se ordenar, tem que proibir.

  2. Os manifestantes que provavelmente não são moradores do local, esqueceram que ali moram famílias que pagam um IPTU alto e que no seu final de semana querem uma certa tranquilidade para relaxar em casa.
    Mas, não tem essa chance, pois surge o “Rolerzao” com seu som alto, instalam barracas uma bagunça autorizada por essa prefeitura de incompetentes.
    Pq não fazem esse espaço que acham tão maravilhoso no caminho Niemeyer, aquela tumba maravilhosa.

    1. Acredito que vc e sua família poderia desfrutar da tumba que acabou de destacar, e deixar os moradores como eu e muitos, nos divertir como pessoas educadas e que gostam de viver em sociedade. Bem diferente do que me parece sua pessoa.

    2. Boa tarde Sr. WIlson Tantos os manifestantes quanto os ambulantes pagam o mesmo IPTU que o seu. Os ambulantes moram no local e também tem famílias para sustentar. No Rolerzão não tem som, o som vem dos quiosques.

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