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Clube fundado nos fundos de uma vila de Niterói completa 70 anos

Escrito por Gilson Monteiro às 15:00 do dia 29 de agosto de 2024
Sobre: Tradição esportiva
29ago
Homero Viana Júnior, uma lenda do clube, cercado pela garotada que, um dia, poderá vir a jogar num time profissional

A Associação Atlética Universitária, um clube fundado nos fundos de uma vila no bairro de Santa Rosa, em Niterói, completou na quarta-feira (28) 70 anos de existência. Conhecido por seu período áureo no futebol de salão, o clube conquistou inúmeros troféus ao longo das décadas.

A origem do clube remonta a Marieta Basha Decache, que chegou a Niterói vinda do Líbano. Marieta abriu no Centro a tradicional loja de tecidos A Vencedora, que posteriormente foi passada para seu conterrâneo Atala Nasser, pai de Marcelo Nasser, fundador da Esquina do Turco, localizada entre as ruas Paulo Gustavo e Otávio Carneiro, em Icaraí.

Marieta, com seu espírito animado e suas raízes libanesas, era uma grande incentivadora de festas e movimentos sociais em Santa Rosa. Nos fins de semana, ela reunia vizinhos e clientes em sua casa para conversas e danças. Essa intensa atividade social motivou um grupo de vizinhos a criar o Universitário, que ficou conhecido como Clube Marieta.

Durante um bom período, a juventude da Zona Sul frequentava os fins de semana do Marieta, famoso por suas domingueiras. O carnaval e as matinês do clube também eram bastante concorridos.

Há 35 anos, o clube é presidido por Luiz Carlos Ferraz, que se esforça para manter a tradição e o espírito esportivo do local. O campo de futebol está sempre ativo, com três escolinhas de futebol em funcionamento. A piscina também é muito utilizada, com pessoas de todas as gerações se exercitando e mergulhando, promovendo saúde e vida.

Uma figura histórica do Universitário é Homero Viana Júnior, que visitou o clube no dia do aniversário de 70 anos para matar a saudade e abraçar a garotada que jogava futebol.

A Vila Marieta Decache foi reconhecida como logradouro público em um projeto do vereador Ruy Matos dos Santos, aprovado em 28 de dezembro de 1965 pela Câmara de Vereadores.

Só na terra de Arariboia a gente encontra histórias de pessoas e entidades que contribuem para o engrandecimento de Niterói.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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4 thoughts on “Clube fundado nos fundos de uma vila de Niterói completa 70 anos

  1. Fui Bicampeão de Futebol de Salão infanto-juvenil pela Universitária em 1970. Era um timaço: Jumberto, Herval, Irapuan, Pinóquio e Joãozinho. Tinha também o Ratinho que, apesar de ser um canhoto enjoado, ficava na reserva porque chegava quase sempre atrasado aos treinos. No mais, Marco Fábio (eu) e Arturzinho. Tinha outros mas não lembro os nomes. Tempo bom!!!

  2. Fez parte da minha infância/adolescência ,morava na Santa Rosa depois na Américo Oberlaender , finais de semana era dentro do clube que tinha as portas abertas e ficava jogando futebol de salão , no carnaval as matinês animadas e os pais ficavam tranquilos pois não tinha confusão , todos eram conhecidos e se respeitavam

  3. Fiz a escolinha aí no início dos anos 90 quando era o Sílvio que dava aula. Onde é a piscina hoje em dia antigamente era um terreno de terra vazio onde fazíamos corrida de chapinha com petelecos. Na época também tinha o enroladinho de queijo e presunto do Luis na lanchonete.

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