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Cidade da Ordem inacabada e alagada

Escrito por Gilson Monteiro às 15:08 do dia 8 de março de 2017
Sobre: Milhões na chuva
08mar

Funcionários tentam desobstruir os ralos para escoar água da chuva que inunda sede da Guarda Municipal

Obra que custou R$ 14,4 milhões aos cofres públicos de Niterói, a Cidade da Ordem Pública, inaugurada dia 22 de novembro pelo prefeito Rodrigo Neves no terreno onde existia o 4º GCAM (4º Grupo de Companhias de Administração Militar), na Rua Craveiro Lopes, no Barreto, não resistiu a meia hora de chuva forte nesta quarta-feira. Parte do teto de gesso do auditório da sede da Guarda Municipal desabou, assim como o prédio ficou alagado pela falta de drenagem eficiente para as águas pluviais.

Os problemas da Cidade da Ordem Pública começaram pouco mais de um mês depois de ela ter sido inaugurada com discurso e banda de música. As salas estão sem o sistema de refrigeração funcionamento, as infiltrações são recorrentes e os banheiros e outros espaços ainda estavam inacabados.

A obra deveria ter ficado pronta em março do ano passado, depois a prefeitura mudou para junho, em seguida para agosto e inaugurou a construção meia-sola em novembro, no aniversário da cidade.

O espaço reúne efetivos da Guarda Municipal e do Departamento de Fiscalização de Posturas, pastas vinculadas à Secretaria de Ordem Pública (Seop), também instalada ali. O local abriga salas administrativas, auditório, refeitório, alojamento, espaço para educação física, estande de tiro e canil — os dois últimos ainda inativos.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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