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Centenário do Irmão Amadeu é comemorado com missa no La Salle

Escrito por Gilson Monteiro às 15:20 do dia 16 de dezembro de 2020
Sobre: Ícone da Educação
  • Irmão Amadeu
16dez

Irmão AmadeuA família La Salle está comemorando o centenário de nascimento do Irmão Amadeu, um ícone da Educação, que impulsionou e comandou o complexo Abel por  58 anos, formando mais de 40 mil jovens espalhados pelo Brasil e exterior. Falecido há quatro anos, o educador será lembrado durante uma Missa de Natal na capelinha do colégio, hoje, às 18hs30m, com transmissão ao vivo pela internet.

Para muitos, ele era para mais do que um educador. Era um pai, um conselheiro, um amigo em quem os alunos confiavam e confessavam suas dificuldades, recebendo em troca sábios conselhos e orientações que lhes valem pelo resto da vida.

Irmão Amadeu se preocupava com os mínimos detalhes. Entregava pessoalmente os boletins aos que tiravam as melhores notas, gostava de descer ao pátio para bater papo com os alunos na hora do recreio.

Uma vez por semana sentia prazer em deixar sua mensagem sobre assuntos variados e terminava cantando com transmissão pelos alto-falantes da escola.

Outra prazer do Irmão Amadeu era ter as gavetas de sua mesa repletas de bombom para distribuir às crianças que iam visitá-lo em seu gabinete.

Quando chegou do Sul em Niterói para dirigir o Instituto Abel, que se instalava na Avenida Roberto Silveira, com seu carisma conseguiu a que o governo do estado doasse o terreno e recursos para as obras.

Graças ao dinamismo do Irmão Amadeu, os Lassalistas foram crescendo na cidade, comprando áreas, ampliando seu espaço, até chegarem ao complexo educacional que é hoje, cobrindo desde o ensino fundamental até o universitário. Tudo isso, se deve ao Irmão Amadeu.

Aquela figura de personalidade forte, mas doce, simpática, bondosa, amiga, meiga e de uma cultura invejável continua na memória e na saudade de todos os que tiveram o privilégio de sua convivência.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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