Em meio às investigações policiais sobre bebidas adulteradas no estado do Rio de Janeiro, o diretor médico do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), Dr. Felipe Ribeiro Henriques, faz um alerta contundente: a ingestão de metanol — solvente industrial proibido em bebidas — pode causar danos neurológicos graves, falência renal e até cegueira. Em um vídeo no Instagram @chnniteroi, o doutor detalha os riscos e os protocolos médicos adotados em casos suspeitos.
“O grande perigo é que o metanol pode promover danos às nossas células neurológicas, ao sistema urinário e, especialmente, ao nervo óptico”, afirma o especialista.
A fala do médico ganha relevância diante de ações recentes da Polícia Civil, que investigam a falsificação de bebidas alcoólicas em diversos pontos do estado. Em Niterói, um caso suspeito de intoxicação mobilizou autoridades sanitárias, embora exames tenham descartado a presença da substância. Ainda assim, o episódio reforçou o alerta nas unidades de saúde da região.
Paralelamente, a Polícia Civil do Rio de Janeiro intensificou operações para combater a falsificação de bebidas. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) realizou ações em mais de 30 estabelecimentos, apreendendo milhares de garrafas com suspeita de adulteração — algumas com indícios de uso irregular de metanol.
Diante desse cenário, o Dr. Felipe Ribeiro Henriques, explica a seguir os riscos e reforça os protocolos de atendimento emergencial para casos suspeitos de intoxicação:
“O metanol é um solvente utilizado na indústria que, em tese, não deve estar presente na nossa mesa. O grande perigo é que o metanol pode promover dano nas nossas células neurológicas, no nosso sistema urinário, danos renais, e um ponto de atenção especial no dano neurológico é o nervo óptico e as estruturas relacionadas à nossa visão. A primeira coisa que você deve fazer é ir direto a um hospital, procurar atendimento médico.
Se você fez ingesta de bebida que tem procedência duvidosa e não é possível atestar a qualidade do conteúdo daquela garrafa, daquele recipiente, você deve buscar atendimento médico porque os sintomas podem evoluir rapidamente. Diante da história clínica do paciente, o médico e o serviço colocam esse paciente sob monitorização, instalam um acesso venoso, imediatamente para disponibilizar o antídoto específico e, eventualmente, o paciente grave é encaminhado para a terapia intensiva e nela, se preciso for, a gente faz a hemodiálise para remover tanto o metanol e para estabilizar o paciente e devolvê-lo para sua casa com segurança e com qualidade de vida.”
O almirante João Alberto de Araujo Lampert e o imortal Marco Lucchesi selando a parceria…
Menos ônibus e mais carros mantém sempre congestionadas as vias de Niterói, como a Marquês do Paraná…
Comunicado fecha as portas do HUAP para pacientes não referenciados, e ainda agradece "a compreensão" É lamentável…
Dona Henriqueta e os filhos Marcelo e Alexandre Henriques mantém a tradição da culinária portuguesa…
Posto está no canteiro central da Av. Visconde do Rio Branco, em área crítica para…
Axel Grael cobra de Daniel Silveira, desde 2021, indenização por danos morais A disputa entre…