Com 216 pacientes internados com Covid nos hospitais privados de Niterói hoje (09/03), o número de casos subiu, em uma semana, para 35% do total de vagas disponíveis para internação. No dia 2 de março eram 160 casos, segundo o Sindicato dos Hospitais de Niterói (Sindhleste). A taxa de ocupação subiu de 23% para 34%, havendo 115 quartos ocupados. Nas UTIs, a taxa aumentou de 29% para 36%, com 101 leitos ocupados.
Segundo levantamento da Secretaria de Saúde de Niterói, até 8 de março a cidade registrou 29.752 casos de coronavírus confirmados, com 848 óbitos. Destas, 28.523 teriam sido curadas. O número de contaminados em cada semana epidemiológica pela divulgação da prefeitura, é sempre menor do que o do Sindhleste. Seriam pelos dados oficiais 164 em isolamento e 217 hospitalizadas na última semana em Niterói.
Na próxima quinta-feira (11/03), o prefeito Axel Grael disse que, com seu gabinete de crise, vai decidir se as medidas restritivas que decretou no último dia 05/03 vão continuar valendo até o dia 21 de março ou se serão feitos “alguns ajustes possíveis”. Segundo o secretário de Saúde, Rodrigo Oliveira, não está descartado o endurecimento das medidas que chamou de “não-farmacológicas”, para maior restrição à circulação de pessoas em reforço às medidas sanitárias.
Segundo o prefeito de Niterói, o escalonamento dos horários de funcionamento permitidos para o comércio de lojas de rua, shoppings centers, bares e restaurantes foi para “diminuir o número de pessoas viajando nos ônibus ao mesmo tempo”. Porém, mesmo com o toque de recolher, que proíbe a circulação de pessoas das 23h às 5h, o índice de isolamento social, desde domingo (07/03), registra a média semanal de 41,8%. Um índice abaixo dos 69% de isolamento social verificados em 22 de março do ano passado. Desde então, essa taxa vem caindo. Na segunda-feira, o índice diário ficou em 36%.
País bate novo recorde de mortes diárias
O Brasil ultrapassou a marca de 1,5 mil mortes diárias por covid-19, segundo a média móvel de sete dias divulgada pelo boletim Monitora Covid, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na segunda-feira (8) foram registrados 1.525 óbitos, 51% a mais do que a média observada há um mês (1.010 mortes) e 45% acima dos óbitos de 14 dias antes (1.052 registros).
O boletim também indica recorde de mortes diárias, segundo a média móvel, há 13 dias consecutivos. O recorde atual está 39% acima do patamar máximo registrado no ano de 2020 (1.096 mortes em 25 de julho).
O número de casos diários confirmados de Covid-19, de acordo com a média móvel de sete dias, também está em um patamar alto. Ontem foram registrados 66.380 casos, segundo nível mais alto desde o início da pandemia, ficando abaixo apenas do número do dia anterior (66.869).
O número de casos registrados na segunda-feira é 41% superior ao observado 14 dias antes (46.921 casos) e 46% acima do notificado um mês antes (45.536). (Com Agência Brasil)
O grande problema de Niterói é que vai aumentar os casos, principalmente porque a fiscalização do CISP não existe. A gente denuncia mas ninguém aparece. Ninguém respeita o horário de fechamento de bares. Eles recebem a denúncia , dizem que vão tomar providências mas nunca aparecem. As pessoas de idade ou que são de grupo de risco não podem mais sair de casa porque as pessoas ainda não entenderam que não dá pra levar a vida como antigamente. Enquanto muitos ficam fazendo aglomeração, divertindo-se, outros precisam pedir a Deus que essa pandemia passe. Só Deus mesmo porque esperar bom senso e empatia tá difícil
O que está acontecendo vem sendo observado pelos médicos que diariamente mostram-se preocupados com as medidas preventivas pouco rígidas adotadas pelos governos. Há uma não obediência as orientações médicas como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social. Não é admissível funcionamento de cinemas , boates, etc. são tantos os erros que gostaria de ficar por aqui.