Moradores da Boa Viagem e do Gragoatá temem que no próximo domingo se repitam as cenas de pancadaria e de muita confusão com o desfile de mais um bloco pelas ruas desses bairros. Nesta terça (7/02) o Conselho Comunitário da Orla da Baía (CCOB) fez uma representação ao Ministério Público pedindo a suspensão do carnaval de rua naqueles bairros residenciais. A promotora Renata Scarpa deu 72 horas de prazo para a prefeitura apresentar todas as licenças de Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e esquema de ordenamento de todos os blocos, inclusive da Banda do Ingá, marcado para o dia 19/02, que atrai uma grande multidão de outras cidades.
No dia 5/02, o bloco Vou Zuar, com concentração marcada para às 8h da manhã e início do desfile pela orla da Praia Vermelha a partir das 11h, somente começou a dispersar a multidão após oito da noite, deixando um rastro de lixo e urina. Um vídeo da página São Gonçalo Informa mostra cenas de violência acontecidas durante o desfile desse bloco.
Domingo que vem, dia 10/02, está autorizado pela prefeitura a desfilar também no mesmo local o bloco Nosso Santo Bateu. Ao todo, foram autorizados 63 blocos e bandas a ocuparem as ruas da cidade, principalmente as da Zona Sul. Mas somente na quinta-feira, dia 9/02, o comando do 12° Batalhão de Polícia Militar vai se reunir com representantes da Secretaria de Ordem Pública do município e da Neltur “para um realinhamento de planos operacionais para a segurança da cidade durante os desfiles dos blocos”.
Amanhã, quarta, dia 08/02, vão se reunir representantes de associações dos bairros da Boa Viagem e do Gragoatá no trailer Cheiro de Mar, às 17h, para debater providências a serem tomadas para suspender o desfile do Nosso Santo Bateu.
O CCOB alegou ao MP que o desfile do Vou Zuar, com mais de 15 mil pessoas, impediu que os moradores saíssem à rua, já que o trânsito foi interrompido das 8h às 18h. “Carros trafegavam pela contramão, estacionavam sobre as calçadas e na porta de garagens; não existiu qualquer ordenamento de trânsito, ocorrendo batidas de veículos, brigas e desentendimentos por conta disso”.
O documento prossegue contando que “as ruas estavam intransitáveis e o bairro foi invadido por flanelinhas que comandavam o fluxo de veículos a sua vontade”, e mais: “Foi grande a quantidade de assaltos com roubo, principalmente, de celulares, agressões, brigas e conflitos, impondo terror e medo aos moradores que tiveram que ficar escondidos em suas casas. Ficou estabelecido no bairro o mais profundo caos, com gangues se enfrentando sem que houvesse qualquer intervenção das forças de segurança, que sequer apareceram, visando apartar os agressores. O número de banheiros foi insuficiente, e os participantes urinavam e defecavam na via pública fazendo o bairro de latrina”, concluiu a representação do CCOB.
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