Nesta quarta-feira (29), Dia Mundial do Coração, médicos cardiologistas lembram da importância da retomada de cuidados com a saúde que se tinha antes da Covid-19. A pandemia afastou muitos pacientes dos consultórios. Muita gente adiou o check-up, agravando os riscos pela falta de acompanhamento médico e pela não realização de exames de rotina.
Quem mora em Niterói não precisa atravessar a ponte Costa e Silva e, muito menos, pegar a ponte aérea Rio-São Paulo em busca de socorro cardiológico. A ex-capital fluminense tem extraordinários especialistas nessa área e hospitais de ponta com equipamentos de última geração atendendo aos segurados dos mais diversos planos de saúde.
Um recente levantamento do Conselho Federal de Medicina registrou queda de 27 milhões de exames e consultas em 2020. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no país. Dados apontam que cerca de 300 mil indivíduos sofrem anualmente de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), levando a óbito 30% destes casos.
Além disso, um estudo promovido pela International Atomic Energy Agency (em português Agência Internacional de Energia Atômica) sobre o impacto da Covid-19 no diagnóstico de doenças cardíacas aponta para uma estimativa de que mais de 700 mil exames de diagnóstico por imagem para detecção de doenças cardiovasculares deixaram de ser realizados em todo o mundo entre março e abril de 2020, uma redução de 42% em relação ao mesmo período no ano anterior.
Prevenir é o melhor remédio
Lembra o doutor Ronaldo Gismondi, Coordenador da Cardiologia do Hospital Niterói D’Or, que “as doenças cardiovasculares podem acontecer em qualquer idade; por isso é fundamental ter hábitos de vida saudáveis e ir ao médico periodicamente”. Dessa forma, é possível prevenir enfermidades como a hipertensão, que pode provocar um AVC.
O cardiologista destaca que o sedentarismo está entre os principais fatores de risco de doenças cardíacas. Muitas dessas patologias são silenciosas. “Os sintomas só são percebidos quando o quadro já é grave; muitas vezes, é caso cirúrgico de urgência”, diz Ronaldo Gismondi.
O Niterói D’Or possui um moderno serviço de cardiologia unindo o que há de mais avançado em Hemodinâmica e medicina intervencionista. O serviço possui atendimentos de Emergência 24h, Cardiologia Intensiva e Cirurgia Cardíaca, com um CTI exclusivo para essa finalidade.
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No Dia Mundial do Coração, o doutor Cláudio Catharina, gestor da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí, chama a atenção da sociedade e das autoridades para a importância de conscientizar todos sobre hábitos de vida saudáveis, que reduzam o aparecimento de doenças cardiovasculares.
O Hospital Icaraí acaba de anunciar uma expansão da área de cardiologia que terá a hemodinâmica integrada à Unidade Coronariana. Dispõe de novas tecnologias de imagem e monitorização invasiva cardiovascular. Para internação, o hospital conta com dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva Coronariana, para pacientes cardiopatas agudos e críticos.
Telemedicina amplia cuidados fora do hospital
A doutora Ana Luíza Sales a frente do Centro de Cuidados em Insuficiência Cardíaca Avançada (CCICA), do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), destaca a importância de um serviço especializado em casos graves. “Hoje é fundamental identificar rápida e precocemente o paciente com insuficiência cardíaca, pois a doença é progressiva e aumenta sua gravidade com o passar dos anos”, diz a médica.
O CCICA do CHN conta com dez leitos exclusivos de CTI, acompanhamento de equipe multidisciplinar e soluções complexas de insuficiência cardíaca avançada, como a implantação de dispositivos para tratamento da doença e até transplantes cardíacos.
O cuidado com os pacientes cardíacos extrapola os muros do hospital. A telemedicina está estendendo o atendimento e encurtando as distâncias entre os pacientes e os médicos, para facilitar a identificação precoce de queixas potencialmente graves.
Segundo dados do CHN, cerca de 60% dos portadores de doenças cardíacas deixaram de procurar atendimento médico ou continuar seus tratamentos na pandemia, o que provocou um agravamento das doenças de base, levando os doentes mais críticos à emergência do hospital. Em razão da interrupção do acompanhamento periódico, o hospital encontrou na telemedicina uma forma de monitorar essas pessoas, que já chegavam ao pronto-socorro da unidade com quadros agravados.
Infelizmente a Unimed não se preocupa com seus associados não temos para onde ir hoje está difícil quem quer atender esse plano. 😒😒