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Capivara denuncia falta de conservação de canal cheio de mato em Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 13:11 do dia 23 de fevereiro de 2022
Sobre: Prato cheio
  • Capivara no canal de São Francisco
23fev
Capivaras
Capivara posa para a foto enquanto pasta no canal da Presidente Roosevelt

Uma simpática capivara pastava tranquilamente, na manhã desta quarta-feira (23/02), no leito do rio que corta a Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco, Zona Sul de Niterói. A presença desse grande roedor denunciava a falta de conservação do canal que transborda e faz as ruas do bairro virarem rios quando chove mais forte. (Veja o vídeo)

É que o canal que recebe águas de nascentes de Pendotiba para desaguarem na praia de São Francisco está tomado pelo mato. Além de adorarem ficar na água para manter a pele úmida, as capivaras são herbívoras. Como o canal da Presidente Roosevelt está com uma vegetação abundante, encontram ali um prato cheio.

As capivaras são a maior espécie da ordem dos roedores. São considerados os animais mais simpáticos da natureza. Vira e mexe uma delas é flagrada na praia de São Francisco. Em aparições mais recentes na terra de Arariboia, uma foi se banhar em Icaraí; outra caiu na piscina de um condomínio e mais outra visitou o clube Sailling.

Capivaras medem entre 100 e 130 centímetros de largura e 50 de altura. Costumam pesar entre 30 e 80 quilos, dependendo do sexo. Fêmeas costumam ser um pouco maiores do que os machos.

O habitat delas é em áreas como margens de rios, estuários e pântanos. Bastante sociáveis, costumam viver em grupos de dez membros. Durante a temporada chuvosa, podem chegar a 40 membros por grupo e até 100 na seca. Esses grupos são sempre liderados por um único macho dominante. Herbívoras, só se alimentam de vegetação, normalmente plantas aquáticas e grama, mas opções como grãos, melões e abóboras também podem fazer parte da dieta das capivaras.

 

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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