Ademir pediu a um vizinho carpinteiro que fizesse uma gaiola apropriada para criação, aproveitando a madeira de um caixote. Com 12 anos, ainda de calça curta, em 1954 foi com a mãe assistir a uma exposição da Canaricultores Roller Associados Carioca, na Rua do Acre, no Rio. Compraram um casal de canários, anéis de identificação, e ele entrou para sócio da entidade de criadores. De lá para cá já criou 1.300 pássaros por ano em seus gaiolões.
– No confinamento, tenho o privilégio de viver na companhia dos meus canários. Eles me alegram com seu canto melodioso formando uma permanente orquestra ao vivo e em cores – diz Ademir.
No início de sua carreira, essa raça tinha 12 cores diferentes. Hoje já são mais de 400, pelos cruzamentos genéticos surgidos ao longo do tempo, destacando-se os com vários tons avermelhados.
Um vitorioso, Ademir conquistou 25 campeonatos de canariculturas, dentre eles, o Regional, Estadual e o da América Latina.
O doutor dos canários foi colunista de Última Hora, edita a Revista Pássaros, e publicou os livros “Os pássaros e suas doenças”; “Conheça o seu canário”; “A criação de canários e seus cuidados”, além do Tratado da Canaricultura, com sete volumes.
Figuras admiráveis como Ademir Eugênio, que fazem parte do cotidiano de uma cidade, com seu trabalho dedicado, prazeroso e diferenciado, acaba levando com seus pássaros a alegria a tantas casas.
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