O marketing agressivo faz de tudo para tentar sensibilizar neste segundo turno a terça parte do eleitorado de Niterói que anulou o voto ou que sequer foi às urnas. Rodrigo Neves “se ofende” por ter seu nome vinculado à Lava Jato, mas não explica porque contratou a Constram, empresa de Ricardo Pessoa, nem gosta que se lembrem das generosas doações feitas pelo empresário para suas campanhas eleitorais passadas.
Já Felipe Peixoto se apega ao mantra da Lava Jato tentando fazer com exercícios semânticos as expressões “citado” e “investigado” parecerem a mesma coisa. Seu adversário também não deixa por menos. Acusa Peixoto por ter “falido” a saúde, quando foi secretário estadual, jogando na conta deste todas as mazelas de um sistema que já estava quebrado pela própria conjuntura do governo do Estado.
Rodrigo correu ao Ministério Público Federal para acusar Felipe por calúnia, injúria e difamação, ontem. Hoje, Felipe também representou na Justiça Eleitoral contra Rodrigo, a quem acusa pela divulgação de vídeos que “não correspondem à verdade dos fatos”.
Em debate no SBT, nesta quarta-feira (19/10), voltaram a trocar acusações, buscando atribuir um ao outro relação com denúncias da Operação Lava Jato.
Neves acusou Felipe, ao longo do programa, de contratar sem licitação obras de empreiteiras condenadas na Lava Jato quando foi secretário de Saúde, além de afirmar que o “PSB está até o pescoço envolvido com a Lava Jato”.
Em resposta, Felipe afirmou que o adversário foi citado em delações da força-tarefa e que chegou a ter o nome na lista de pagamentos da Odebrecht.
Neste Fla-Flu quem está tomando gol contra mesmo é a política, já que os cartolas apelam para o tapetão deixando de lado o gramado onde deveriam expor seus projetos, em vez de se mostrarem dois meninos birrentos trocando caneladas.
Esses políticos são da mesma farinha foram criados por Jorge Roberto silveira não era para esperar outra coisa