O presidente da Câmara de Niterói, Milton Lopes – Cal disse que as nomeações para os gabinetes e comissões parlamentares são indicações feitas pelos vereadores em exercício. No entanto, não revelou quantos cargos ficam para os edis licenciados e quantos para os em exercício. Suplentes envolvidos no troca-troca de mandatos estariam se queixando de só poderem nomear dois assessores, devendo manter os outros oito escolhidos pelo titular da cadeira.
Perguntado pela Coluna porque suplentes estariam reclamando por não poderem nomear pessoas de confiança para todos os cargos a que teriam direito em seus gabinetes e comissões parlamentares, Cal respondeu apenas que “as nomeações são feitas pelos gabinetes dos vereadores em exercício”.
Suplentes afirmam que apesar de estarem no exercício do cargo foram informados que só teriam direito a apenas dois cargos de assessores disponibilizados pelos vereadores que se encontram afastados.
Troca-troca
Os suplentes que participam do troca-troca de mandatos são Rafael Faustino – Fael (PV); Emanuel Rocha (União Brasil); Carlos Otávio – Casota (MDB); Romério Duarte (Cidadania); Maurício Gomes (Republicanos) e o segundo suplente Jhonatan dos Anjos (PDT), que entrou no lugar do primeiro suplente Raphael Costa.
Esses suplentes entraram na vaga dos vereadores Leonardo Giordano, José Antônio Zaf, Leandro Portugal, Luiz Carlos Galo, Fabiano Gonçalves e Andrigo de Carvalho que viraram secretários do governo Rodrigo Neves.
Raphael Costa, esteve vereador de 14 a 31 de janeiro. No dia 1°/02 foi nomeado secretário da Administração Regional de Icaraí. Agora, Jhonatan Anjos, no dia 11/02 trocou a direção da Superintendência de Terminais e Estacionamentos de Niterói (Suten) pelo mandato na Câmara.
Também assumiu o mandato Eduardo Paiva, suplente do vereador Douglas Gomes (PL), licenciado para exercer o cargo de deputado estadual do Rio de Janeiro.
No fim das contas, muitos eleitores se sentem traídos por elegerem vereadores para exercerem as importantes missões legislativas e não para ocupar cargos no Governo.
A farra com o erário público continua. A imoralidade dessa situação é tão evidente que os nobres edis não conseguem explicar. Deveria ser proibida essa promiscuidade do legislativo com o executivo. a partir do momento que o fiscalizador é agraciado com cargos pelo fiscalizado, alguém em condições normais de sanidade pode acreditar que haverá uma fiscalização séria??? Isso é imoral, no entanto, é o próprio eleitor que conduz essa turma para o cargo e lhes transfere o poder. Cada povo tem o governo que merece.