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Cachorro quente é proibido na orla de Niterói, não se sabe por que

Escrito por Gilson Monteiro às 13:06 do dia 18 de agosto de 2020
Sobre: Sanduba discriminado
  • cachorro quente
18ago

cachorro quenteA Prefeitura de Niterói liberou os ambulantes que vendem sanduíches e alimentos em geral para trabalhar em toda a cidade, no período diurno e noturno, exceto nas orlas da cidade. Por quê?

O que a turma da Prefeitura que está à frente do comitê da Covid-19 precisa fazer é criar normas rígidas de segurança e de higiene. Tanto para proteção dos vendedores como dos clientes. E também fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas.

É mais fácil proibir, porque dá Ibope. A pergunta que muitos ambulantes prejudicados fazem é por que, baseado em qual estudo científico, o vendedor da orla, uma área aberta e bastante arejada, não pode trabalhar, enquanto outros que vendem o mesmo produto em pontos da cidade muitas vezes cercados de prédios e com pouca ventilação, já estão liberados?

A norma controversa está prejudicando dezenas de trabalhadores que estão há mais de seis meses parados, sem renda alguma. Nem a ajuda financeira municipal dada a outras categorias lhes está sendo dada.

Nessa situação estão os vendedores de coco com suas barracas fechadas na praia de Icaraí; os que vendem cachorro quente em São Francisco, e os quiosqueiros de Charitas, Camboinhas, Piratininga, Itaipu e Itacoatiara, também fechados.

Os vendedores de coco oferecem uma bebida saudável e nutritiva, principalmente aos caminhantes da manhã no calçadão da Avenida Jornalista Alberto Torres, e os de cachorro quente, na Avenida Quintino Bocaiuva, que atendem o público noturno, que procura uma alimentação e uma bebida mais em conta.

Os quiosques, por sua vez, são frequentados por pessoas que vão mais à vontade, despojadas de vaidade, para tomar uma cervejinha e beliscar um tira-gosto, sem precisar gastar muito dinheiro.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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6 thoughts on “Cachorro quente é proibido na orla de Niterói, não se sabe por que

  1. Muito fácil ficar ditando regras quem tem salário e renda garantidos face nossos impostos.
    Para a aglomeração nos coletivos ninguém dessa prefeitura tem peito ou coragem de agir em prol da população que deles necessita.
    Vejam como exemplo a bagunça existente no trecho da conhecido como reta do parque da Colina, no qual carros estão estacionados sem qualquer ordenamento; cones restringindo a largura da pista; motos estacionadas na via de tráfego. Essas irregularidades a prefeitura não tem peito para agir pois lá, como todos sabemos, o buraco é mais embaixo!
    Comer cachorro quente na praia, SEM QUALQUER AGLOMERAÇÃO, é proibido pois o alcaide municipal e seus assessores descobriram que o vírus fica de tocaia para pegar restos de sanduíche. Será?
    Andar em um calçadão das praias tem que ter horário pois o vírus tem hora certa para nos infectar!!! Eleição municipal esta próxima.

  2. Esse prefeitinho de m, quer mostrar que manda! PTista de DNA, que dita ordem sem ter noção do que é ou não é certo! Sempre odiou a zona sul de Niterói.pode-se andar no calçadão da praia até 12:30, depois desse horário você pode atravessar a rua e andar na outra calçada! Ou seja: o vírus não atravessa a rua! É muita idiotice! Se tem horário na praia, porque não se pode levar cadeira?

  3. enquanto a população não tomar providencias contra as ordens absurdas que este prefeito presidiário anda distribuindo a torto e a direita, chegaremos ao caos. Onde estão os vereadores? Certamente pensando em qual rua mudar de nome. Coitada de Niterói.

  4. Realmente é uma contradição absurda, assim como baseado em que só se pode caminhar no calçadão até 12:30hr.

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