Lembro que os bandidos começaram timidamente atravessando a Baía de Guanabara em barquinhos, desembarcando carregados de armas em Charitas, para se abrigar no Morro do Preventório e na Grota do Surucucu.
Em São Gonçalo atracavam na Praia das Pedrinhas, também fortemente armados, e se espalhavam pelas comunidades vizinhas que formam o Complexo do Salgueiro.
Depois, ao ver que as porteiras das duas cidades estavam escancaradas, passaram a vir por terra mesmo, escolhendo a Ponte para fazer a travessia, encontrando sempre a pista livre para se transferirem com armas e bagagens para o lado de cá da poça, como muita gente trata os dois municípios.
Quanto mais o cerco se apertava no Rio, como por ocasião da Copa do Mundo e das Olimpíadas ou de qualquer outro evento importante, criminosos se instalavam aqui aos bandos, de onde não pretendem sair tão cedo.
A não ser que as forças de intervenção na Segurança Públical, que até hoje não mostraram para que vieram ao Rio de Janeiro, pelo menos em Niterói, faça jus aos milhões que consome dos cofres do Governo Federal.
A cidade pede socorro, pois não aguenta mais tanta violência.
Segurança se faz com inteligência, planejamento, estratégia, polícia preparada, bem aparelhada, para combater essa tropa de bandidos fortemente armados e colocados em pontos estratégicos, aterrorizando seus vizinhos de morro e causando estragos e pânico à população.
Não vai ser com campanhas de marketing ou gratificando policiais, que se vai combater esse contingente de bandidos que em Niterói e São Gonçalo encontrou a terra arrasada e já se sentem donos do pedaço.
Do contrário, vamos continuar assistindo muitas mortes, tanto de um lado como do outro.
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