Com a queda nas temperaturas, aumenta o risco de doenças respiratórias, mas a procura pela vacinação contra a gripe segue baixa nos postos de saúde de Niterói. Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelam um avanço acelerado dos casos de influenza A, que já ultrapassou a Covid-19 como principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre idosos.
Segundo o Censo 2022 do IBGE, Niterói tem cerca de 93 mil moradores com mais de 60 anos, representando 18% da população total de 516 mil habitantes. Apesar disso, a taxa de imunização segue abaixo do esperado, enquanto os hospitais públicos e particulares da cidade vêm enfrentando alta demanda de pacientes.
A secretária municipal de Saúde, Ilza Fellows, confirma que o índice de imunização ainda é baixo no município, apesar de ter havido um aumento de 30% na cobertura durante o “Dia D” de vacinação, realizado em 10 de maio.
“Estamos vacinando os acamados e os abrigados em instituições de longa permanência. Hoje, nosso percentual está em 34% para o público-alvo, que inclui crianças, idosos, gestantes e pacientes com comorbidades”, explicou.
Ilza Fellows acrescentou que os dados da cobertura vacinal ainda não estariam refletindo o total de imunizados, pois a vacinação realizada fora das unidades fixas exige que os profissionais registrem as informações manualmente. Isto estaria impactando na rapidez com que os números de cobertura vacinal são atualizados.
O governo do Estado, por sua vez, iniciou na última terça-feira (10) a vacinação volante para apoiar cidades com baixa adesão, mas Niterói ficou de fora. Caminhões percorrerão até 4 de julho seis municípios que não atingiram sequer 10% de cobertura vacinal: Duque de Caxias, Queimados, Japeri, Três Rios e Paraíba do Sul.
A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, informou que até o momento apenas 22,28% do público-alvo foi vacinado contra a Influenza no estado do Rio de Janeiro. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 90% dessa parcela da população.
Desde o início do ano, até 3 de junho, o estado contabilizou 6.277 internações e 476 mortes por SRAG decorrentes de infecções graves. Entre os vírus mais perigosos estão o Sincicial Respiratório (VSR) e o Influenza, ambos altamente contagiosos e especialmente perigosos para idosos e pessoas com comorbidades.
Um estudo da Fiocruz indica que a taxa de letalidade do VSR entre idosos foi de 26% entre 2013 e 2023, um índice 20 vezes maior do que em crianças. Além disso, após internação por VSR ou Influenza, um em cada três idosos relata perda de funcionalidade para atividades diárias, impactando diretamente sua autonomia e qualidade de vida.
Especialistas reforçam a importância da vacinação para proteger a população idosa durante os períodos mais frios. Além da imunização, medidas como higiene, ventilação e uso de máscara são fundamentais para evitar contágios.
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