Eike Batista, procurado pela Polícia Federal para responder inquérito da Operação Lava-Jato, tem muitas ligações com Niterói. Depois de romper um longo noivado com uma socialite carioca, casou com a modelo Luma de Oliveira, que morava na Rua Oswaldo Cruz, e abriu para a ex-rainha da Viradouro uma loja de grife de beleza em Icaraí. O empresário também instalou na cidade o seu estaleiro EBX, na Ponta d’Areia.
Foi o maior benfeitor da Irmandade São Vicente de Paulo, em Icaraí, começando com a doação de geladeiras, fogões, aparelhos de ar condicionado e veículos para o transporte e passeio dos velhinhos ali abrigados. Depois, de uma só vez mandou entregar um cheque de R$ 2 milhões, sem se identificar. O provedor da época, o medico Mário Picanço, só acreditou quando o gerente disse que o cheque estava compensado. Após fortes chuvas de um verão, toda parte de trás do colégio da Miguel de Frias foi destruída, atingindo a parte de recreação e esporte. Eike mandou reconstruir tudo, instalando até uma piscina, gastando mais de R$ 3 milhões com a obra. É que sua tia, a Irmã Rosali, ao contrário do sobrinho, levava uma vida franciscana. Gostava de cozinhar e fazer caridade.
Eike também distribuía seus milhões no Rio de Janeiro, como certa vez fez durante um desfile beneficente no Copacabana Palace em favor das obras sociais da então primeira dama Adriana Anselmo. Estava presente o PIB do empresariado brasileiro. O primeiro objeto leiloado foi uma camisa da seleção brasileira autografada por todos os jogadores. Depois do lance inicial de R$ 5 mil, Eike Batista arrematou-a por R$ 1,2 milhão.
Tão bonzinho…
Então era um cara que fez muita coisa boa em Niterói e no Rio.
Não foi Eike que fez a Piscina Gilson, vá se informar melhor..