A árvore de Natal de Niterói caiu, nesta madrugada, poucos dias antes de ser inaugurada e a menos de um mês de um gigantesco palco ir ao chão, em Icaraí, no dia 18 de novembro. Em ambos os casos, a prefeitura culpa o vento pelos desastres que, felizmente, não causaram feridos.
Engenheiros calculistas ouvidos pela Coluna, no entanto, apontam erros no cálculo da montagem das estruturas metálicas. Dizem que esquecer do vento num cálculo estrutural é muito grave. Para evitar acidentes, deveriam seguir as NBRs (normas brasileiras) e não esquecer do vento na hora de projetar a montagem de um palco em área livre ou uma árvore metálica.
A árvore de Natal deveria ser inaugurada no próximo domingo (10) com shows de Elba Ramalho e da Orquestra Petrobras Sinfônica. A estrutura tinha 50 metros de altura e técnicos da Prefeitura de Niterói desligaram a energia da estrutura, que receberia 15 mil lâmpadas de LED. Operadores desviaram o trânsito na região.
A Prefeitura de Niterói diz que convocou a empresa responsável pela montagem e estrutura para prestar esclarecimentos.
Em novembro, o palco em que a cantora Marisa Monte se apresentaria na Praia de Icaraí desabou após uma forte chuva na cidade. O show também faria parte das celebrações pelos 450 anos da cidade.
E a passarela da Av. Alm. Ari Parreiras. A Prefeitura fez com urgência a cobertura em concreto, e depois a obra está paralisada.
Já tem aproximadamente um ano que a obra está parada. O que, realmente, está ocorrendo. Algum embaraço de autorização do meio ambiente?
O povo quer saber, já quem paga é o povo.
Que mais ventos venham e levem esse grupo de crápulas que dominam a cidade pra longe, ja que a população, eleicao apos eleicao, os mantém no “comando”.
Infelizmente a atual administração está se mostrando ainda pior que a anterior! Que venha logo um bom prefeito, comprometido em melhorar a vida dos niteroienses de verdade! A nossa cidade pode muito mais e nós merecemos!!!
Como é bom constatar que ainda há pessoas que participam desses debates oferecendo argumentos que acrescentam à discussão.
Estruturas de eventos ou #edificações temporárias.
Eu poderia e até posso chamar para falar sobre isso aqui ou no Foco em Produção #podcast, mas pelos longos anos de experiência que tive como produtor de montagem, coordenador de infraestrutura e #produtor executivo/master e acompanhando equipes cenográficas, dialogando com cenógrafos (as), arquitetas(os) e engenheiros (as) e com os trabalhadores de montagem, resolvi escrever que ficou muito claro os pontos de atenção que as estruturas merecem ter com o advento da nova realidade climática.
Os recentes desabamentos de estrutura na cidade de Niterói no Rio de Janeiro, deixam claro que a empresa, que montou a mesma estrutura não tem análise de risco em seus cálculos estruturais, ou seja, previsão zero para ventos , que pela norma brasileira NBR 6123/88 (ABNT, 1988) tem uma tabela que fornece o fator S2 em função da altura z, das categorias de terrenos e das classes de edificações.
O fato de nós sermos produtores responsáveis pela montagem, e que nos coloca nas pré-produções ou pré evento, nos obriga a cobrar dos fornecedores detalhes, documentos e atestar de fato se o conhecimento do fornecedor garante tal operação.
A meu ver, a produção de Niterói, prefeitura, se é que existe, se eximiu 100% de avaliar isso com antecedência, permitindo dois desastres que só não foram fatais pelo termo sorte, algo que não se deve levar em conta em #eventos.
Eventos públicos carecem de maior fiscalização por entidades como CREA, CAU e outras entidades que visem trazer segurança. Eles promovem, mas quem fiscaliza a documentação e a qualidade da entrega?
Está na hora de sermos mais objetivos na cobrança de nossas prefeituras a fim de não permitir desastres como esses dois em menos de 1 mês.
Como diz Marcello Fernandes ATP do Ilove Events: “Eventos se estuda”.
Mas no caso da árvore de natal, não estava ventando.
– Esse incidente, ou acidente deveria ou deverá revelar como são licitadas as centenas de contratações realizadas pela PMN, através dos seus diversos órgãos e secretarias, em especial as da Emusa. A grande verdade é que não existem fiscalização por parte daqueles que deveriam fazê-los, a Câmara não fiscaliza pois ali a maioria é comprada pelo executivo, o TCE, o MP/RJ, tambem não o faz, possívelmente por não contar com equipe técnica em número suficiente e nem capacidade para faze-lo, a própria oposição ao governo da pseuda esquerda parece tambem não ter capacidade para tal. Mas podem ter certeza se isso fosse realmente feito, boa parte do executivo responsável por contratações seria punida severamene, porque não faltam leis para isso.
– Agora analizando o caso da tal árvore, que não se sabe onde estavam se na praia Icaraí, ou praia de São Francisco. Vamos a uma breve e simples análise: as reportagens informa que a mesma tinha 50 m de altura, pelas fotos de jornais e vídeo a estrutura são compostas por módulos tubulares soldados e montados com parafusos, sistemas muito utilizado em montagens de eventos, como peças de lego, continuando: fazer uma árvore de natal com esse sistema é possível, bastando que se adote um calculo estrutural apropriado, importante que as peças da base seja mais robustas e suportem o peso acima, no sentido vertical, é preciso ter peças apropriadas para tal, não basta simplesmente sair montando, devem considerar as regras de estabilidade e os limites de esbeltez do conjunto estrutural. Outra questão muito importante deverá ser a base (fundações), não pode sair colocando uma torre de aproximadamente 50 toneladas sobre a areia fofa,é necessário estabelecer fundações enterradas a pelo menos 2 a 3,00 m de profundidade com chapas de aço de ao menos 2,00×2,00m, conectadas as primeiras colunas, e amarradas umas nas outras, e posteriormente, aterradas com areia. Não esquecendo de criar tirantes com cabos de aço, para combater o tombamento por ação mecânica ou dos ventos, embora o vento, no caso não seja o pior para esse tipo de estrutura, uma vez que geralmente são muito vazadas e os ventos não encontram resistências a ponto de provocar tombamentos. É preciso nesse tipo de estrutura uma boa relação da base com a altura.
– Dessa forma não prospera a informação de que o tombamento foi provocado por ação de ventos, até porque não houveram ventos para tal. Esse tombamento foi provocado por execução i m p r o v i s a d a, sem a participação de um RESPONSÁVEL TÉCNICO Habilitado, e com real participação na execução, isso parece obra de empresa de eventos.
– Analisando pelo lado dos custos: baseando na observação da estrutura aponta para o seguinte calculo: H=50 m x Peso / metro 1ton/m. da seção= Peso total estimado de 50 toneladas, como trata-se de locação, esta estrutura deveria custar 50.000xR$15,00/Kg= R$ 750.000,00/mês, soma-se a isso as instalações elétricas.
– Estão falando em valores que podem chegar a R$ 9.000.000,00 – a Prefeitura deveria através da transparência, mostrar o contrato e toda documentação da licitação, pois se não o faz gera graves suspeitas, nem o nome da Empresa aparece. Vão tentar correr pra consertar e dizer que não irão pagar o fornecedor, mas isso é tudo balela, de certo irão pagar. Taí uma ótima oportunidade pra que a população e a oposição vá buscar de forma justa e transparente, os responsável por esse incidente, que poderia ter tirado a vida de dezenas de pessoas, que nem o caso do incêndio do Circo em 1962. Sem negar que o maior suspeito é mesmo o PREFEITO DA CIDADE.
15 mil lâmpadas de LED EM UMA ÁRVORE DE NATAL. Num momento de tantos incidentes com falta de luz na população . Campo de São Bento iluminação turística!!!! Tapa na cara do pagador de impostos.
Grael em entrevista ao Jornal Fluminense logo após vencer as eleições fala sobre projetos para Niterói seguir com ‘bons ventos’.
É, parece que ele estava prevendo.
Não precisava nem de engenheiro para falar sobre cálculo estrutural. A base da árvore foi montada e fixada ao solo, após nivelamento com pedaços de madeira (rsss), com cabos de aço fixados no solo. Ou seja, não fizeram as sapatas de concreto para que a estrutura de fixação fosse sólida e assim aguentando as inteperes.
Pois é, tenho convicção que esses fatos noticiados deveriam ser apurados pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, tendo em vista que causaram prejuízo ao erário e risco de causar danos de toda ordem.
A administração de Niterói parece mesmo estar fazendo tudo pelo Social. Só nos falta saber quem é este tal de Social.
Seria uma tragédia, meu Deus.
Nosso IPTU, ISS estão indo para o lixo ,sem contar os fundos da Petrobrás que chegam ao município.
Sr Neves e Sr grael apareçam para responder .MP atue firme!!
Primeiro caiu o palco da Praia de Icaraí, agora cai a árvore de Natal em São Francisco.
Será que a próxima queda será do Presidente da Neltur?
Seria bom se fosse o prefeito
A capacidade técnica de quem montou as estruturas da árvore de Natal e do palco na praia de Icaraí, pode e deve ser questionada pois parece não ter levado em consideração as mudanças climáticas pelas quais estamos passando, nas quais a incidência de ventanias de grande potencial destrutivo passaram a ocorrer com maior frequência.
O gasto da montagem já foi integralmente pago ou existe cláusula de seguro que proteja o dinheiro público para ambas as situações?
Quanta IRRESPONSABILIDADE dessa prefeitura!!! Felizmente a árvore caiu durante a madrugada e não houve feridos!
Imaginem se a árvore tomba depois de inaugurada com as pessoas ao redor para vê-la! Seria uma grande tragédia!
Esse desgoverno da Esquerda é de uma incompetência sem medidas!
Usam o dinheiro público para shows e festas enquanto a saúde pública vai de mal a pior e mesmo assim não oferecem o mínimo de segurança às pessoas!
Qual foi a empresa responsável pela montagem da estrutura? A quem essa empresa pertence???
E muito CUIDADO com o palco que será montado na Praia de Icaraí para o Réveillon/24. Se cair 3 vezes, pode pedir música no Fantástico. VERGONHA!!!
Enquanto não acontece um acidente desses com vítimas a prefeitura continuará com empresas que surpe faturam os trabalhos malfeitos……………