Sobre o impedimento de veículos desembarcarem passageiros dos catamarãs utilizando o estacionamento do Olimpo, que fica na Estação Charitas, Daniel Hollanda, sócio do restaurante, diz que paga caro pelo espaço e que, por isso, somente permite o acesso de carros que pagam pelo tempo de permanência no local. Acrescenta, porém, que abre exceções para os clientes do restaurante estacionarem gratuitamente ou que faz “gentileza a idosos, gestantes e pessoas com dificuldades, que embarcam e desembarcam diariamente no pátio do Olimpo”.
Esta semana, um casal de idosos tentou desembarcar de um Uber no estacionamento do Olimpo para pegar um catamarã para o Rio, mas o motorista foi impedido de entrar no pátio por um segurança. Em resposta à reclamação, Daniel Hollanda disse que o passageiro do catamarã, “ao invés de pedir ao nosso colaborador para abrir a cancela, pois a esposa dele estava com mala, ele ordenou! Disse que era médico, cliente nosso e iria por bem ou por mal fazer o desembarque na frente da roleta”.
— Não existe no município de Niterói nenhuma lei que obrigue qualquer estacionamento a oferecer período de carência. Isso é uma mera gentileza oferecida.
Pois bem, imagina se passo a oferecer essa carência a todos que querem embarcar ou desembarcar passageiros no pátio? Quantos taxistas, motoristas de aplicativo, carros comuns entrariam diariamente para realizar essas ações? Vale ressaltar que sou o responsável pelo pátio. Qualquer incidente ou acidente que ocorra, provavelmente o responsabilizado serei eu – justifica Daniel Hollanda.
Absurdo,aquilo é um espaço público, só no Brasil mesmo existem ignorantes como esse Daniel Hollanda que se acham donos dos espaços públicos, tem de perder a concessão para explorar a área 👉🎃
Sou mulher do médico e médica tb. Mas isso não importa. Estávamos com 3 malas e o incidente não foi bem assim. O funcionário foi grosseiro e arrogante antes da discussão. Não acredito que tenha diariamente tantos carros para entrar sem estacionar, sejam cadeirantes ou passageiros com malas. Realmente não tem lei que obrigue, mas educação, bom senso e respeito deveriam fazer parte de uma boa convivência, sem precisar haver uma lei para isso.