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Abra o olho, conjuntivite está no ar

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Um surto de conjuntivite em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, aumentou em 25% o atendimento nas unidades básicas de saúde do município vizinho de Niterói. A doença é infectocontagiosa e surge com mais frequência no verão, principalmente no período após o carnaval devido à aglomeração de pessoas.

A médica Patrícia Martins, do Hospital Icaraí, diz que a conjuntivite viral causa desconforto nos olhos e tem duração de sete a 15 dias. É prevalente no verão, mas ocorre também no inverno, pois há maior disseminação do vírus em ambientes fechados como creches, colégios e transportes coletivos.

– Uma superfície ou um objeto contaminado, um aperto de mão, o compartilhamento de toalhas e fronhas já são suficientes para propagar a doença. A atenção deve ser redobrada desde os primeiros sintomas para evitar complicações – alerta Patrícia.

Em São Gonçalo, o secretário municipal de Saúde, Décio Gadelha, diz que com o aumento de 25% dos casos de conjuntivite registrados no pronto socorro Central, na Praça do Zé Garoto, e em clínicas da família, a Secretaria criou um espaço reservado na unidade do bairro Nova Cidade para atender esses pacientes e evitar o contágio de outras pessoas.

A conjuntivite é caracterizada pela inflamação da fina membrana transparente que reveste o globo ocular e pode ser provocada por vírus e bactérias, além de também ser do tipo alérgica. Os sintomas são o olho vermelho, dor ou sensação de “areia” nos olhos, lacrimejamento, fotofobia, inchaço nas pálpebras e coceira.

Ao perceber os primeiros sintomas, um oftalmologista deve ser procurado para realizar um tratamento precoce e adequado, pois para cada causa existe uma abordagem diferente. Patrícia Martins, da equipe da clínica médica do Hospital Icaraí, orienta não esfregar os olhos e lavar as mãos com frequência. A lente de contato deve ser evitada enquanto o paciente estiver com conjuntivite.

Gilberto Fontes

Repórter do cotidiano iniciou na Tribuna da Imprensa, depois atuou nos jornais O Dia, O Fluminense (onde foi chefe de reportagem e editor), Jornal do Brasil e O Globo (como editor da Rio e dos Jornais de Bairro). É autor do livro “50 anos de vida – Uma história de amor” (sobre a Pestalozzi), além de editar livros de outros autores da cidade.

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