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Raymundo Martins Romêo, um mestre do bem

Escrito por Gilson Monteiro às 08:25 do dia 2 de dezembro de 2018
Sobre: Gente da cidade
02dez

Andando em uma tarde de sol quente pela Álvares de Azevedo, encontro caminhando lentamente pela calçada, com sua vasta cabeleira branca, uma das figuras mais expressivas da educação brasileira, o mestre Raymundo Martins Romêo. Ele, ainda jovem, começou dando aulas de física no Colégio Salesianos, de Santa Rosa, passando depois para professor da Universidade Federal Fluminense, onde chegou ao posto máximo de reitor, por duas vezes. Elevou a UFF, no cenário mundial, tanto que foi escolhido presidente do Conselho das Universidades da Unesco, com sede em Paris; e presidente do Conselho das Universidades das Organizações das Nações Unidas (ONU), em Tóquio.

Intelectual nato, membro da Academia Fluminense de Letras, agora dedica seu tempo fazendo o bem, presidindo voluntariamente a Pestalozzi, uma instituição filantrópica tradicional em Niterói, que enfrenta muita dificuldade financeira para cuidar de crianças e jovens especiais.

Amanhã, segunda-feira (03/12), Raymundo Romêo vai estar à frente da festa pelos 70 anos de fundação da Pestalozzi de Niterói, homenageando funcionários que há mais de 20 anos se dedicam à instituição.

Será um dia importante para todos os que se dedicam à luta pelos direitos da pessoa com deficiência no país. Vale a pena conhecer o trabalho da valorosa instituição e aproveitar para abraçar no aniversário da Pestalozzi o querido mestre que formou uma geração enorme de jovens, hoje espalhados pelo mundo afora replicando seus ensinamentos.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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