Um fast food artesanal acaba de ser aberto no Ingá, na Zona Sul de Niterói, oferecendo sanduíches com pão sourdough, feito de fermento natural em um processo de fabricação que dura 72 horas.
No cardápio do Carro de Boi, que fica na Francisco Pimentel 186, loja 110 – rua em frente à igreja de Nossa Senhora das Dores –, uma das delícias para se comer rezando é o filé mignon na manteiga de ervas, coberto com fondue de queijo da Serra da Canastra, acompanhado de picles de cebola roxa. Tudo feito na casa, inclusive o pão natural.
Trata-se de um fast food que contraria o tradicional conceito de comida rápida. O pedido não demora para chegar à mesa. A produção artesanal dos pratos é que demanda tempo e cuidados especiais na fabricação desde o pão sourdough até os picles exclusivos que a clientela saboreia sem pressa.
Liderada pelo jovem empresário e economista Glauber Serra Oki, especialista em assessoria de risco de fundos de pensão, a equipe que toca o Carro de Boi conta com a esposa dele, Akhiris Newlands, estudante de arquitetura que ajuda no atendimento e fez a decoração e o design da loja.
Na cozinha estão Jonathan Azevedo – formado em História, mas apaixonado por gastronomia –, responsável pela logística e criação dos pratos e sanduíches; Thabata Lenita Amorim, que trocou a engenharia mecatrônica pela gastronomia; e mais os auxiliares Reginaldo Iriarte e Carlos Henrique de Souza.
– O Carro de Boi é a minha válvula de escape; é aqui que me sinto bem conversando com os clientes e procurando atender as expectativas gustativas de cada um eles, ajudado pela minha esposa Akhiris – diz Glauber.
A cada freguês que chega, Glauber presta atendimento personalizado explicando o conceito dos pratos e sanduíches, como o Boi Assado que “é uma releitura da tradicional carne assada no pão encontrada pelo Brasil afora”. É feito de costela bovina assada e desfiada no pão de fermento natural, cebola assada, fondue de queijo da Serra da Canastra e relish de pepino da casa para dar um toque agridoce ao sanduba.
O Carro de Boi funciona de terça a domingo, das 18h a meia-noite, oferecendo também cervejas artesanais brasileiras e até japonesas como a Kirin Ichiban. A marca mais pedida é a Curto Cerveja, nos tipos pilsen e lager, fabricada em Saquarema pela Curto Café, cafeteria inaugurada há cinco anos no Terminal Menezes Cortes, Centro do Rio, que oferece seu cafezinho com preço definido pelo consumidor na hora de pagar. Os sócios da cafeteria são amigos de Glauber Oki, que revende tanto a cerveja quanto o café Curto em pó ou em grãos em Niterói.
“A marca mais pedida é a Curto Cerveja, nos tipos pilsen e lager”, sério?
Estive lá ontem e realmente os sanduíches e acompanhamentos são deliciosos, o atendimento maravilhoso e os preços honestíssimos.
Parabéns para os donos.