Sete cirurgiões foram dispensados da Unidade de Urgência Mário Monteiro, instalada em Piratininga para ser um hospital de pronto-atendimento da Região Oceânica. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Niterói retirou esses especialistas na semana passada, antes de o prefeito Rodrigo Neves e a secretária de Saúde Maria Célia Vasconcelos viajarem para Havana, onde estão participando da Conferência Internacional Cuba Salud.
Todos os médicos do Mário Monteiro, assim como dezenas de profissionais de outras unidades da rede pública de saúde, são contratados como autônomos, recebendo através de RPAs há mais de cinco anos. Este pagamento é feito com atraso de dois meses. Apenas a enfermeira Itamar Tavares de Souza Mello, que dirige a unidade de urgência, e o diretor médico, pediatra José Moura Nascimento, são contratados por cargos comissionados e recebem todo dia 2 de cada mês.
Os cirurgiões demitidos davam plantão das 7h às 19h, um em cada dia da semana. Sem esses especialistas ficou difícil prestar atendimento a vítimas de traumas e lesões provocadas por atropelamentos, queda de motos, colisão de veículos, queimaduras, etc. Também são eles que avaliam casos de apendicite, cálculo de vesícula, obstrução de intestino, tratamento de feridas(escaras), e fazem punções de tórax e abdômen.
O médico cubano Ramon Lorenzo Sanchez é o vice-presidente de Atenção Hospitalar (Vipahe) da FMS, que administra as unidades de pronto-atendimento da rede municipal. Há um ano ele demitiu o cirurgião que dava plantão noturno no Mário Monteiro para contratar um pediatra para a noite, a fim de satisfazer uma exigência do Conselho Regional de Medicina que constatara a falta de profissionais para atender crianças naquele horário.
Como os postos do Médico de Família mal conseguem prestar a assistência básica de saúde em Niterói, pacientes desassistidos procuram o Mário Monteiro, que está sobrecarregado. Um médico conta que “se um paciente precisa de uma consulta com especialista ou de um exame de imagem ou laboratorial, isso demora meses para ser feito, quando conseguem marcar. Por isso procuram o pronto atendimento da cidade que é o Mário Monteiro, onde médicos e funcionários trabalham com medo, pois recebem ameaças de morte, são agredidos com cadeiradas na cabeça, como aconteceu com um clínico geral que pediu demissão. Ele negara um pedido de Raio-X feito por uma paciente, relatando que não havia necessidade, e foi agredido”.
Assim como os médicos, são contratados por RPA, alguns há mais de cinco anos e até há 12 anos, sem direito a férias, décimo terceiro salário ou Fundo de Garantia, os enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de gesso, de Raio-X, e do laboratório de patologia clínica. No quadro de cerca de 200 profissionais do Mário Monteiro, apenas dois motoristas, dois assistentes administrativos, uma pediatra e dois técnicos são servidores públicos estatutários.
Vergonha da incompetência!
E a secretária de saúde com formação em serviço social sem competência para assumir a saúde de uma cidade com tantas heterogenicidades deixa a cidade após essa atitude irresponsável e descabida para partipciparem de um congresso internacional de Saúde em Cuba …que modelo essa sem noção pretende implantar na nossa saúde …quantas vezes o prefeito e a secretária estiversam no Mario Monteiro p ver as condiçoes da unidade que depois de um ano está com as portas sem maçanetas .salas de atendimento cheia de infiltrações .Um programa implantado no sistema que não ajuda a gente a progredir nos atendimentos .Negatoscópio quebrado e com a lampada queimada desde janeiro.Sem segurança …
O corredor do atendimento fica pior que feira …uma quantidade de pessoas e crianças berrando e gritando atrapalhando as consultas e a concentração dos médicos. Não há segurança p bloquear passagem de mais de uma pessoa p o atendimento …vai passando todo o mundo .Fazemos atendimentos na maior parte de ambultatório que os postos de saúde que não dão suporte as suas demandas e os pacientes vão ao Mario Monteiro como alternativa de salvamento p suas necessidades mais imediatas .O Mario Monteiro interna pacientes que ficam muitos dias porque não se consegue direcionar -los para clinicas de suporte .Os plantonistas além de fazerem os atendimentos ainda tem incumbência de transferir os pacientes p realizar exames consultas de pareceres e procedimentos que já não são da incumbência do plantão porem por ondem da direção sempre um médico precisa ir e normalmente quem vai é o cirugião. Na unidade os atendimentos para a cirurgia não se limitam a suturas e curativos .Também realizam grandes procedimentos em pacientes internados !
Só espero que depois de todo esse descalabro que se faça algo p preservar a saúde sem depender de congresso e modelo cubanos que p nós que temos um povo bem diferenciados não nos serve .