O ex-secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de Niterói, André Felipe Gagliano Alves, recebia um mensalão de R$ 20 mil da agência Prole Serviços de Publicidade, denunciou um dos sócios da empresa, Renato Pereira. O publicitário disse ainda, em acordo de delação premiada na Lava Jato, que a contratação da Prole foi feita através de licitação fraudada. Este contrato vem sendo renovado desde o primeiro governo do prefeito Rodrigo Neves.
Gagliano hoje é coordenador geral de eventos da prefeitura. Era ele quem assinava contratos do município com a Prole, representando a Secretaria de Governo do município.
Domício Mascarenhas, que atuou como coordenador das campanhas do prefeito e foi seu secretário de Obras, recebeu R$ 60 mil mensais, segundo a denúncia feita pelo marqueteiro Renato Pereira, “para compor o caixa 2 da prefeitura” em 2013.
No acordo de colaboração homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Pereira contou que Gagliano atuou diretamente para que a Prole fosse escolhida agência responsável pela comunicação oficial da prefeitura e, até julho de 2016 recebeu R$ 20 mil mensais. Segundo o marqueteiro, os valores eram entregues por seu sócio, William Passos.
Desde fevereiro deste ano, o publicitário João Henrique Kalache Alves, que trabalhou até então na Prole, é o coordenador geral de Comunicação Social da prefeitura de Niterói e quem fiscaliza a execução dos serviços prestados pela agência de publicidade.
A Prole, que já funcionou em um casarão na Urca, hoje está instalada em uma sala no Centro do Rio de Janeiro. Já teve contratos suspensos pelo governo do Estado e pela Prefeitura do Rio e foi considerada inidônea pelo Ministério dos Esportes, mas continua tendo seus contratos renovados por aditivos em Niterói.
O MPE é trouxa mesmo ou impressão?
Se a empresa é considerada inidônea por um ministério e mesmo assim possui contratos aditados pela PMN não seria um caso do MPE agir?
Tudo ladrão!! Não sobra um!! O último que sair, apague a luz!