Niterói não tem um pronto-socorro de verdade para chamar de seu. Faz tempo que o hospital municipal Antonio Pedro virou hospital universitário e a UFF somente atende casos de alta especialização e referenciados. O Azevedo Lima é gerido por uma organização social de saúde para o governo do Estado. Apesar de estar prevista a arrecadação este ano de R$ 632 milhões em royalties do petróleo, a prefeitura de Niterói não projetou a construção e instalação de um novo hospital para atender a demanda crescente da população niteroiense nem abriu concurso público para o pessoal da saúde em geral.
Com muito menos recursos, a iniciativa privada demonstrou ser capaz de, em menos de dois anos, construir um complexo hospitalar de emergência. A rede Ímpar de Serviços Hospitalares, que mantém o CHN no centro de Niterói, investiu R$ 100 milhões e inaugurou no fim de setembro cinco novas emergências especializadas em cardiologia, obstetrícia, traumatologia, e pronto atendimento de adultos e de crianças, e mais um completo serviço de imagem de última geração.
No início do ano, a Fundação Municipal de Saúde reduziu o número de contratos temporários de médicos e paramédicos em cerca de 20%, prejudicando o atendimento de pacientes no Hospital Municipal Carlos Tortelly e na Maternidade Alzira Reis.
Desde a primeira gestão, nos últimos cinco anos o prefeito Rodrigo Neves entregou apenas à população o funcionamento parcial do Hospital Infantil Getúlio Vargas Filho e da Unidade de Urgência Mário Monteiro, instalados em novos prédios no Fonseca e no Cafubá, construídos por cerca de R$ 40 milhões. No primeiro, apenas um dos três centros cirúrgicos pediátricos está operando. Os dois restantes esperam há quatro meses pelo conserto do foco que deveria iluminar a mesa de cirurgia. E o segundo hospital faz só estabilização de casos graves, os quais transfere para os hospitais Azevedo Lima e Antonio Pedro.
Os postos do Médico de Família prestam, como dá, a atenção básica de saúde, mas enfrentando a falta de medicamentos e insumos, como ocorre em toda a rede. Além disso, a prefeitura abriu um concurso específico para recontratar os médicos que até então têm vínculo empregatício com associações de moradores onde se situam os postos do Médico de Família.
Dinheiro para curar a saúde pública não falta em Niterói. A prefeitura diz que investe além dos 15% do orçamento anual, como exige a lei. Porém, ao que tudo indica, a falta de gestão eficiente não tira o doente da cama. Pelo contrário, só o faz chegar mais próximo do estado terminal, com tantos royalties sendo investidos até em pagamento de pessoal comissionado para vitaminar a politicagem.
O orçamento da prefeitura de Niterói prevê para este ano, R$ 2 milhões dos royalties para a Secretaria Executiva do prefeito. Para a Procuradoria Geral do Município são R$ 12 milhões, e para a Secretaria Municipal de Administração R$ 20 milhões.
Na Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, não há previsão de uso dos royalties. A maior parte do dinheiro vai para a Previdência que é deficitária: quase R$ 116 milhões, ou 36% de todo dinheiro que veio do petróleo no ano passado. O restante, a prefeitura diz que está gastando na construção da Transoceânica, uma obra mal planejada e de prognóstico duvidoso para a cura dos males urbanos do município.
Alguma coisa ocorre nesse assunto pois nosso (?) município é o 2º maior recebedor de royalties de nosso (?) estado. Entendo que algum membro do Ministério Público Estadual (existe um MP Municipal?) deva se manifestar e questionar o gestor municipal atual. Dinheiro entregue ao município referente ao último aporte de royalties foi em torno de 220 MILHÕES !!!
Tião Cidadão, Concordo plenamente com o Jornalista Gilson Monteiro,os recursos do Royates do petóleo não vai curar a saúde de Niterói. mas se nós Niteróiense levar em contas os repasse de recursos federal feito para a Universidade Federal Fluminense nos últimos 5 anos, daria para fazer as reformas necessárias para manter aberta a Emergência do Hospital Antônio Pedro.Recentemente o Ministério da saúde repassou a Universidade Federal Fluminense a impoortância Significativa de CR$ 11,1 milhão.Recurso este que não sabemos da sua destinação bem como a sua aplicação,isto sem falar nas Ementas parlamentares. Acredito que cabe ao Controle Social,criar mecanismo legal de abrir a Caixa Preta que permite as Universidades públicas de tornar mais transparente para a população as aplicações dos recursos oriundo de transferência do Governo Federal,assim como os Municípios e Estado produrores de petróleo ou não mas que recebem o royaltes de Petróleo,precisam prestar contas da destinação e aplicação do Royaltes do Petróleo. e qcqbqe de uma vez com as campanhas enganosa induzindo a população a erro de interpretação de que o petróle é nosso.Como nosso se ao menos sequer nos convidam para discutir a sua distribuição e aplicação.. Acredito que teremos que buscar um mediador para este conflito de interesse,já que na Mediação não interessa achar o culpado mas se buscar o consenso.
Caso o senhor ou a senhora tenham dúvidas da veracidade de meu depoimento entre nosite da transparência e faça a sua consulta Ver:
http://portaldatransparencia.gov.br/
Tião Cidadão
Controle Social CGU/SEPLAG-Niterói.
Niterói.11/10/2017,20:01 min
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sem contar com o centro de imagem que ele fez propaganda na campanha dele e até agora nada.
É uma vergonha! No medico de família do Cafubá (Próximo ao Trevo de Piratininga), alem de funcionários mal educados e que vivem em reuniões (Volta e meia um cartaz é anexado na porta). A marcação de consulta esta suspensa ha um mês devido ao medico se encontrar de férias. Agora dia 20 que retorna, para ser atendido em Novembro ou Dezembro. Ou seja, se você tiver uma doença complicada ate chegar o atendimento você já morreu. O que esperar de um prefeito que tem como prioridade obras.