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Quentinhas para aliviar a crise

Escrito por Gilson Monteiro às 17:12 do dia 28 de julho de 2017
Sobre: Servidores
28jul

Niterói é uma das cidades que mais tem sentido com a crise econômica que atingiu o país e, ainda mais, com o descalabro administrativo e financeiro que quebrou o Estado do Rio. Conhecida como capital do serviço público, porque nela mora grande número de servidores públicos ativos e aposentados, além de um enorme contingente de pensionistas herdados da velha província.

Com o congelamento de salários e o atraso do pagamento dos funcionários estaduais a crise leva muitos a se virar como pode para sobreviver. Alguns servidores transformaram seus carros em ponto de venda de quentinhas.  

Na hora do almoço, senhoras da classe média oferecem quentinhas variadas todos os dias, pelo preço de R$ 12,00, nas portas de shoppings, concorrendo com os restaurantes a peso do bairro.  Muitas também deixam seus cartões em lojas e salas comerciais oferecendo comidas  caseiras. A crise está estimulando a concorrência.       

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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One thought on “Quentinhas para aliviar a crise

  1. Vcs sabem se alguém de Niterói está sem receber??? Essas pessoas são funcionários do Estado que não recebem e aiinda bem que estão fazendo esse bico, porque conheço pessoas idosas que não tem dinheiro para comprar remédios e todas individadas. Essas nem isso podem fazer.

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