Na reunião que fez com seu secretariado, segunda-feira (20/02), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, disse que estendeu a gratificação de R$ 3,5 mil para bombeiros e agentes penitenciários, além do que havia anunciado para PMs e policiais civis. O gasto total vai ser de cerca de R$ 7,5 milhões com o bônus pago aos servidores estaduais da área de segurança pública, apesar de eles serem uns dos poucos com salário em dia e de o pessoal da Polícia Civil estar em greve.
Enquanto isso, o Hospital Getulinho, inaugurado pelo prefeito antes das eleições, continua sem seu centro cirúrgico funcionar porque a prefeitura ainda não comprou dois carrinhos de anestesia que custam, cada um, R$ 80 mil. Já são 70 crianças na fila de espera por cirurgias do Hospital Orêncio de Freitas, no Barreto, para onde são encaminhados os casos graves.
Há mais de um mês, a grande maioria dos policiais civis lotados nas cinco delegacias de Polícia de Niterói está parada, deixando a população sem conseguir registrar ocorrências para conseguir receber o seguro do carro roubado ou tirar novos documentos de identidade perdidos. Isto sem falar na paralisação do serviço de investigação de crimes.
Rodrigo Neves ressaltou que deu ordens para a Secretaria Municipal de Fazenda para emitir os cheques de R$ 3,5 mil que ele quer entregar pessoalmente aos 824 PMs, 524 policiais civis. 434 bombeiros e 367 agentes penitenciários lotados em Niterói (2.149 servidores estaduais).
É um verdadeiro carnaval de demagogia. O prefeito precisa botar o bloco de trabalho na rua, pois a população já está cansada de ouvir tanto bla, bla, bla.
Até 1808 Portugal proibia o Brasil colônia de possuir jornais e livros circulando em seu território. 300 anos de analfabetismo e ignorância do que se passava no restante do mundo, talvez seja o motivo de nossa nação ser tão ingênua na escolha de seus governantes.