Parece que foi ontem. Corria o ano de 1974, quando Wellington Moreira Franco tinha acabado de se formar em sociologia e foi trabalhar como repórter de O Jornal, do grupo dos Diários Associados. Durou pouco a carreira jornalística, pois logo o jovem sociólogo entraria de vez na carreira política, começando com o pé direito como candidato a deputado federal. Apoiado pelo então sogro Amaral Peixoto, que comandou a política fluminense por muitos anos, foi um dos mais votados pelo antigo MDB.
Eu também trabalhava no jornal considerado um órgão líder dos Diários Associados, e Moreira me pediu para fazer uma aproximação com o amigo Alberto Torres, que dirigia O Fluminense e fazia uma campanha contra sua candidatura. Dizia que se não bastasse candidatos de outros 62 municípios virem buscar votos em Niterói, agora era um jovem piauiense que o fazia somente porque era genro de Amaral Peixoto, que queria também abocanhar votos na ex-capital fluminense.
Almoçamos e a partir dai Dr. Alberto virou seu amigo e o jornal de Niterói passou a dar total apoio à candidatura de Moreira. Ele foi o mais votado pelo MDB. Dois anos depois, deixava a Câmara dos Deputados para se candidatar a prefeito de Niterói, elegendo-se com facilidade.
Moreira Franco com seu governo municipal transformou a cidade. Concluiu o túnel Raul Veiga (São Francisco-Icaraí), urbanizaou as ligações com a Região Oceânica e Pendotiba, reformou a Praça Arariboia e deu cara de metrópole moderna a Niterói.
Nunca esqueceu seus amigos niteroienses, para os quais sempre manda mensagens ou comparece nas datas e eventos mais importantes de Niterói.
Agora, como homem forte do Governo Temer, esperamos que olhe mais uma vez para a cidade que o acolheu como filho.